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França

Macron denunciou “limpeza étnica” em Myanmar

O presidente francês, Emmanuel Macron, falou, hoje, em “limpeza étnica” em Myanmar. Durante o seu primeiro discurso na Assembleia Geral da ONU, Macron criticou os Estados Unidos por abandonarem o acordo do clima e o protocolo sobre o nuclear iraniano.

Presidente francês, Emmanuel Macron, na Assembleia Geral da ONU.19 de Setembro de 2017.
Presidente francês, Emmanuel Macron, na Assembleia Geral da ONU.19 de Setembro de 2017. REUTERS/Eduardo Munoz
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No seu primeiro discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, o presidente francês, Emmanuel Macron, falou sobre a antiga Birmânia e denunciou uma “limpeza étnica” em curso:

"O povo sírio já sofreu demasiado. A comunidade internacional deve assumir o fracasso colectivo nesta questão e interrogar-se sobre os seus métodos. Desde que tomei posse, apoiei a mobilização da força conjunta do G5 Sahel e apelo ao vosso engajamento colectivo. Hoje, por necessidade, há quem opte pela fuga perante as perseguições de que são vítimas os rohingyas. As operações militares devem cessar perante o que é, e nós sabemo-lo, uma limpeza étnica”, afirmou.

Emmanuel Macron também prometeu mais ajuda pública ao desenvolvimento:

As migrações e o terrorismo são desafios políticos. Foi por isso que decidi que a França desempenharia o seu papel ao fixar o seu objectivo de consagrar 0,55% do nosso rendimento nacional à ajuda pública ao desenvolvimento daqui a 5 anos”, continuou.

O presidente francês criticou, ainda, a decisão do presidente norte-americano, Donald Trump, de abandonar o acordo do clima e o protocolo sobre o nuclear iraniano.

Respeito profundamente a decisão dos Estados Unidos sobre o clima e a porta ficará sempre aberta para eles. Mas havemos de continuar a implementar o Acordo de Paris”, avançou.

Voltar atrás agora sobre o acordo do nuclear iraniano sem nada propor em troca seria um erro grave. Não o respeitar seria irresponsável, porque é um acordo útil e essencial à paz, numa altura em que o risco de uma espiral infernal não é de excluir", disse.

Macron também declarou que “é intempestivo” fazer ameaças nucleares contra a Coreia do Norte, em referência ao discurso de hoje de Donald Trump. O presidente norte-americano disse que a única solução será “destruir a Coreia do Norte” caso o regime de Piongyang continue a ameaçar os Estados Unidos e os seus aliados.

01:47

Emmanuel Macron, Presidente de França

 

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