“Estamos sempre preparados” para os furacões
José Fernandes contou à RFI que a ilha da Guadalupe, onde reside, escapou por pouco ao furacão Irma. “Estamos sempre preparados”, descreveu o português, face às notícias da chegada de novos furacões à região.
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"Temos umas conservazinhas sempre, o arrozinho, a massa, temos o gás. A malta está um pouco habituada a isto”, começou por explicar, de forma descontraída, o português que reside há 31 anos nas Antilhas Francesas.
Depois de o furacão Irma ter poupado a ilha onde reside, as atenções viram-se agora para os outros furacões que se aproximam e ameaçam a região: o furacão José, de categoria 4, e o furacão Katia, de categoria 2.
Professor de língua portuguesa e representante da associação de autarcas lusofranceses Cívica, José Fernandes protegeu a sua casa com materiais mais robustos.
“Nós estamos sempre preparados para a eventualidade que ele passe. Ele (furacão Irma) era para vir directo para cima de nós. Desviou-se alguns quilómetros, antes da ilha, para o norte, e foi lá para Saint Barth e Saint Martin”, continuou.
“Isto agora é até ao fim de Novembro, quando eles começam vêm todos atrás uns dos outros”, afirmou.
José Fernandes também mobilizou empresas portuguesas para enviar águas e conservas para Saint Barthélemy, a ilha que tem “oito a dez mil habitantes”, entre os quais “três mil portugueses”.
José Fernandes, Residente na Guadalupe
O furacão Irma continua a sua rota em direcção à Florida, nos Estados Unidos, depois de ter devastado várias ilhas das Caraíbas. O furacão não poupou as ilhas de Saint-Martin, Saint-Barthélemy, Barbuda e Ilhas Virgens americanas.
Na parte francesa de Saint-Martin e de Saint-Barthélemy, as autoridades falam em 9 mortos e mais de uma centena de feridos. Na parte holandesa de Saint-Martin, há registo de, pelo menos, dois mortos e mais de 40 feridos.
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