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França/Iraque

Jornalista da "France Télévisions" morreu após ferimentos em Mossul

Morte da jornalista, franco-suíça, Véronique Robert, da "France Télévisions", na manhã, deste sábado, em Paris, para onde tinha sido evacuada, após ferimentos provocados pela explosão de uma mina, em Mossul, no Iraque.

Véronique Robert, jornalista, a 24 de junho, em Paris, após ferimentos, em reportagem, batalha de Mossul, Iraque.
Véronique Robert, jornalista, a 24 de junho, em Paris, após ferimentos, em reportagem, batalha de Mossul, Iraque. Karim SAHIB/AFP
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Véronique Robert, jornalista da cadeia televisiva pública francesa, "France Télévisions", sucumbiu, este sábado, 24 de junho, no hospital militar de Percy, perto de Paris, para onde tinha sido evacuado, no seguimento, de graves ferimentos de uma mina, na cidade velha de Mossul, no Iraque.

A jornalista franco-suíça do prestigiado Magazine "Envoyé Spécial", do canal France 2, estava em reportagem, quando foi apanhada na explosão duma mina, tendo ficado ferida, ao passo que, dois outros jornalistas, que a acompanhavam, morreram imediatamente, após o despoletar do engenho.

Os dois jornalistas, eram o iraquiano, Bakhtyiar Addad e o francês, Stéphan Villeneuve, que com Véronique Robert, realizavam uma reportagem, sobre a batalha de Mossul, para o magazine, Enviado Especial, do segundo canal da Televisão pública francesa.

De notar que um quarto jornalista, Samuel Forey, ele também francês, ficou ligeiramente ferido na explosão da mina.

Véronique Robert, tinha 54 anos, e exerceu uma carreira de repórter especial, em várias publicações francesas e suíças, como Paris-Match, ou rádio e televisão, como nesta sua última missão ao Iraque, trabalhando para o Magazine, Enviado Especial.

O governo francês, condecorou, este sábado, a jornalista, Véronique Robert, com a medalha de Legião de Honra, a título póstumo, pelo seu trabalho de informação.

Enfim, a Associação jornalística francesa, "Repórteres sem Fronteiras", o desaparecimento da jornalista é um autêntico "pesadelo".

Segundo o porta-voz da ONG francesa de protecção de jornalistas, Christophe Deloire, "sabia-se que Véronique Robert, tinha ficada ferida, na explosão da mina, em Mossul, mas que tinha recebido tratamento médico, numa base americana, em Bagdade, onde foi operada por um cirurgião francês".

Com a sua evacuação para Paris e internamento no Hospital milital de Percy, a jornalista franco-suíça, vinha dando sinais de "recuperação e de repente, esta manhã, a terrível surpresa", sublinha o porta-voz da Repórteres sem Fronteiras".

É mais uma jornalista que morre na frente de combate, exercendo a sua profissão para informar o mundo, deixando a família, amigos e jornalistas, em estado de choque.

Recorde-se que também a RFI, perdeu, num passado recente, repórteres seus, que cumpriam a sua missão de informar.

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