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Revista de Imprensa

França, eleições, Reino Unido e ex-patrão do FBI no Senado

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As primeiras páginas dos jornais franceses estão dominadas pelo fim de campanha para a primeira volta das legislativas em França e a nível internacional, a vitória com maioria relativa dos conservadores no Reino Unido e reacções à audição do ex-director do FBI pelo Senado americano.Educação: Macron corrige o ponto de Hollande, é o principal título do jornal LE FIGARO. Os anúncios do ministro da Educação, Blanquer, soam como uma correcção a medidas do ex-presidente Hollande, nomeadamente, o calendário escolar, a não repetência do ano, reposição de turmas bilingues e líguas clássicos como o latim e o grego.Por seu lado, L'HUMANITÉ, titula face à regressão em marcha, vamos eleger deputados de combate. No domingo, 11 de junho, os cidadãos podem escolher representantes que defenderão o interesse geral contra os planos anti-sociais anunciados.Que maioria para Macron?, replica em jeito de pergunta, o jornal LA CROIX. A primeira volta das legislativas de domingo ineicará a maioria do novo presidente da República na Assembleia nacional. O mesmo jornal, sublinha no seu editorial, que ninguém parece duvidar que Emmanuel Macron terá uma larga maioria após as eleições legislativas.Contra o estado de emergência permanente, pertence ao jornal LIBÉRATION, acrescentando que Macron tinha prometido sair desse estado de excepção, instalando-se  agora na moldura que belisca as liberdades individuais.É a excepção que confirma a regra do estado de emergência, sublinha LIBÉRATION, que teve acesso a um ante-projecto duma lei que Macron, estaria a preparar na matéria, espezinhando as suas promessas de campanha.Mudando de assunto, na política internacional, LE MONDE, faz o seu principal título com Reino Unido: a aposta perdida de Theresa May. Os conservadores deixaram de ter a sua maioria no Westminster, após eleições antecipadas, que May organizou para reforçar a sua base parlamentar.A 11 dias da abertura de negociações com Bruxelas sobre o Brexit, este resultado mergulha o Reino Unido em plena crise política . A afronta feita a Theresa May pode ser lida como uma recusa do seu Brexit duro que ela defende e que contesta o partido trabalhista em nome da defesa do emprego.É uma Primavera cruel que começa para a primeira-ministra britânica, sublinha LE MONDE no seu editorial.O segundo título mais importante deste vespertrino vai para a audição do exdirector do FBI, James Comey, ontem perante o Senado americano. No depoimento Comey esteve na pele de testemunha de acusação contra Trump. Ouvido pelo Senado sobre o inquérito russo, o ex-chefe do FBI, alimentou as suspeitas de intervenção russa nas eleições americanas, sem fornecer provas decisivas, acrescenta LE MONDE.Comey acusa publicamente Trump de "mentiras"; a administração escolheu difamar a sua pessoa e ainda mais grave difamar o FBI, sublinha Comey, citado pelo jornal LE FIGARO. Ouvido pelo Senado, o ex-patrão do FBI, cujo depoimento passava em directo na televisão, lançou uma bomba reconhecendo ter orquestradas fugas à imprensa, através de um amigo a quem entregou o memorando escrito sobre as suas conversas com o Presidente Trump, com o objectivo deliberado de provocar a nomeação de um procurador especial.Senti-me obrigado a escrever o documento sobre os meus encontros com o Presidente, pois tive medo que ele mentisse, escreve por seu lado LIBÉRATION, citando James Comey. Um LIBÉRATION, que na introdução do seu artigo, escreve, que COMEY acusou Trump de ter mentido e de lhe ter ordenado a abandonar parte do inquérito sobre as relações de um ex-conselheiro, Flynn, com a Rússia.

Primeiras páginas dos jornais franceses de 09 de junho de 2017
Primeiras páginas dos jornais franceses de 09 de junho de 2017 RFI
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