Cannes e a revolução em curso no cinema
A 70a edição do Festival de Cannes arranca hoje no sul da França. Um certame confrontado também com as evoluções tecnológicas da sétima arte.
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70 anos é a idade da sabedoria... pelo que o Festival, nesta edição 2017, inova ao sabor das novas tecnologias.
Pela primeira vez serão aqui projectadas séries televisivas, até agora tidas como rivais das salas de cinema.
Outra revolução tecnológica prende-se com dois filmes da plataforma por assinatura Netflix. Embora concorrendo à Palma de ouro as duas longas metragens em causa não serão projectadas fora do festival.
Pelo que Cannes já colocou os pontos nos ii: a partir da próxima edição só os filmes que se comprometem a sair nos cinemas serão admitidos, e não apenas no chamado home cinema, para computador ou televisão.
Revoluções à parte as estrelas da sétima arte, essas, continuam a marcar presença em torno do tapete vermelho à beira do Mediterrâneo.
Caso da australo-americana Nicole Kidman, que vem apresentar 3 filmes e uma série, ou ainda os franceses Isabelle Huppert e Jean-Louis Trintignant que defenderão, eles, as cores do último filme do austríaco Michael Haneke em Happy End, à luta por uma terceira Palma de ouro.
Miguel Martins, enviado especial ao Festival de Cannes
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