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França

Violência na pré-campanha às presidenciais em França

Em tempo de pré-campanha para as eleições presidenciais de abril em França o clima é de violência e guerra de palavras entre os diferentes candidatos e autoridades governamentais francesas.  

Palácio do Eliseu espreitando os candidatos às presidenciais de abril de 2017
Palácio do Eliseu espreitando os candidatos às presidenciais de abril de 2017 Remi Mathis / Wikkimedia commons
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Tudo partiu de um comício em Nantes, da candidata da extrema-direita, Marine Le Pen, onde se registaram no domingo, 26 de fevereiro, cenas de violência de manifestantes da extrema-esquerda contra a presença da candidata da Frente nacional, naquela cidade do noroeste de França.

O ex-primeiro ministro, François Fillon, candidato da direita  às presidenciais de abril, que disputa o eleitorado da extrema-direita com Marine Le Pen, reagiu, denunciando, um clima de "quase guerra civil" com o acordo tácito do governo socialista.

Fillon declarou ter alertado o ministro do interior, Bernard Cazeneuve, para a passividade das forças policiais perante cenas de violência não só no comício da candidata da extrema-direita, como em Liceus da região suburbana de Paris.

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François Fillon, candidato da direita às presidenciais francesas

O ministro do Interior, solenemente acusado, replicou esta segunda-feira, com um tom irónico, perceber as dificuldades que François Fillon está a ter na sua campanha, chamando-o, porém, de irresponsável, quando denuncia um clima de "quase guerra civil".

 

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Bernard Cazeneuve, ministro francês do Interior

É, pois, este, o clima de pré-campanha para as presidenciais em França, quando uma última sondagem, continua a colocar Marine Le Pen à frente na primeira volta, com 27% dos votos, em segundo lugar, o candidato da esquerda social-liberal, Emmanuel Macron, com 25% e François Fillon, candidato da direita, com apenas 20% dos votos.

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