Candidato da direita às presidenciais francesas na tormenta, programa da candidata da extrema direita, Marrocos de regresso à União africana ou Angola e mercado militar alguns dos temas desta Imprensa semanal.Para L'EXPRESS, François Fillon, dado como grande favorito das eleições presidenciais de 2017, após a sua vitória esmagadora frente a Alain Juppé, nas primárias de novembro, atravessa uma grande tempestade provocada pelas revelações de empregos fictícios à sua esposa e filhos. Até onde pode descer François Fillon? Desde dezembro que a sua popularidade estava em queda livre devido ao seu programa económico pouco claro. Mesmo assim era dado como favorito às presidencais apesar da candidata da extrema direita, Marine Le Pen, dominar a maioria das sondagens desde 2014, nota L'EXPRESS.Por seu lado, LE POINT, descreve as horas fatídicas de Fillon, que cita dizendo que é uma nova campanha que começa. Face às acusações que mancham a sua campanha, Fillon organiza o seu ataque. O facto de ter dado emprego à mulher e filhos é legal, mas reconhece que a opinião pública já não admite o nepotismo. Já para L'OBS, ao apresentar as suas desculpas aos franceses, o candidato Fillon evitou uma revolta das suas tropas. Mas "Penélopegate" do nome da esposa, borrou a pintura daquele que se apresentou como um eleito exemplar.Quanto à candidata da Frente nacional, Marine Le Pen, tem um programa extravagante, segundo CHALLENGES. Prémios de poder compra, baixa de impostos, criação de empregos na função pública....Divulgadas a 4 de fevereiro, as 144 promessas da candidata misturam prendas às famílias e empresas, um programa ultra-despesista, sublinha CHALLENGES.Mudando de assunto, LE POINT, dedica a sua capa ao intelectual argelino, Kamel Daoud, o intelectual que sacode o mundo. As opiniões do escritor argelino sobre o islamismo e as ditaduras árabes têm um grande eco mundial.Aproveitando a publicação do seu último livro, "Minhas independências", LE POINT, entrevista Kamel Daoud, que afirma que se a França não for implacável com os fundamentalistas islâmicos, a História se repetirá de novo em terras gaulesas. Angola, o que está sob o manto de um contrato naval controverso, pertence ao AFRICA CONFIDENCIAL. Angola perspectiva reforçar a sua marinha com o apoio da Privinvest, que anunciou o novo projecto em setembro, mas subsistem dúvidas sobre a pertinência e a viabilidade do contrato concluído quando as finanças públicas estão em maus lençóis.A empresa Privinvest deve fornecer vários navios à marinha angolana,nomeadamente 17 barcos de patrulhamento, no quadro de um contrato de 495 milhões de dólares e o contrato incluia igualmente uma cláusula de transferência de tecnologia para permitir a construção de barcos em Angola, nota AFRICA CONFIDENCIAL.A JEUNE AFRIQUE, faz a sua capa com Marrocos, os segredos de um regresso à União africana. Na recente cimeira de Addis Abeba, o Reino reencontra, a grande família africana, 32 anos depois de ter abandonado a entao OUA que tinha aceito como 51° membro, a República árabe sarauí democrática, Estado auto-proclamado pela Frente Polisário.A RASD foi então reconhecida pela Argélia, África do sul e vários países da África austral e Angola, nota a JEUNE AFRIQUE.A terminar, um pequeno gesto, como lhe chama TÉLÉRAMA, referência ao lisboeta Ricardo Ribeiro que moderniza o fado namorando com as suas raízes gitanas.Em Portugal já la vão 10 anos que a sua carreira começou apos o seu prémio da Fundação Amália Rodrigues, mas, "Hoje é assim, Amanhã não sei", o seu quinto disco, é o primeiro que sai em França.Ricardo Ribeiro, 35 anos, canta pois o fado e a sua capacidade singular de fazê-lo vibrar é uma revelação, sublinha TÉLÉRAMA.
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