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França

Egípcio de 29 anos autor do ataque no Louvre

Prossegue o inquérito para estabelecer a identidade exacta e as motivações do cidadão que atacou à catanada militares franceses esta sexta-feira no Carroussel do Louvre, centro de Paris.

Policia francesa protege Pirâmide do Louvre após o ataque de 3 de Fevreiro
Policia francesa protege Pirâmide do Louvre após o ataque de 3 de Fevreiro Reuters/路透社
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Abdallad el Hamahmy cidadão egípcio de 29 anos de idade, como indica o seu visto de entrada em França datado de 26 de Janeiro, mas ainda não foram realizados os testes de ADN para provar a sua real identidade, recusa responder aos investigadores, que o interrogam sobre "tentativa de assassinio e associação terrorista criminosa de malfeitores".

Oficialmente ele é o autor do "ataque de cariz terrorista'" perpetrado com duas catanas (compradas dia 28 de Janeiro npo bairro da Bastille) contra militares na galeria comerdcial do Carroussel do Louvre, aos gritos de Alah Akbar, está internado em estado grave e sob custódia policial no hospital Georges Pompidou, após ter sido atingido por várias balas.

Sem passado criminoso em França, ele é formado em direito e quadro comercial numa empresa em Dubai, onde residia.

Este aparentemente turista solitário, que parece ter agido sem cúmplices, alugou por uma semana um apartamento luxuoso perto dos Campos Elíseos em Paris no valor de 1700 euros, reservado pela internet em Junho do ano passado, ou seja bem antes do pedido de visto efectuado a 30 de Outubro em Dubai sob o nome de Abdalad el Hamahmy.

Policia francesa e autoridades egípcias que condenaram o ataque, estão a colaborar no inquérito, mas também a Turquia já que o seu passaporte tem dois vistos para este país datados de 2015 e 2016.

Até ao momento não houve qualquer reivindicação, nem foram encontradas provas de vassalagem ao Daesh ou a outra organização terrorista, apenas vários "tweets" escritos em árabe mencionam "Alah, os nossos irmãos na Síria e os combatentes no mundo inteiro".

O pai do jovem, um quadro reformado da policia egípcia afirmou que o seu filho - cuja esposa grávida se encontra na Arábia Saudita com o outro filho de 7 meses - não tinha mostrado qualquer sinal de radicalização, que apenas visitava o museu quando ocorreu o incidente e deveria partir de Paris no dia seguinte.

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