PS francês e aliados votam nas primárias
A família socialista e aliados da esquerda francesa estão a votar este domingo para escolherem o seu candidato que os representará nas eleições presidenciais de maio em França.
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Os franceses estão a votar desde esta manhã de domingo, (22) na primeira volta das primárias organizadas pelo Partido socialista e aliados da esquerda, donde sairão os dois finalistas da segunda volta, até escolherem o candidato que os representará nas eleições presidenciais de maio em França.
Estão assim abertas cerca de 7.500 assembleias de voto até às 18 horas TMG e uma hora depois, 20 horas de Paris começaremos a ter os resultados dos dois seleccionados para a segunda volta das primárias.
O Partido socialista que no início estava à espera duma participação de mais de 2 milhões de franceses a votar este domingo, agora já se contenta com uma participação de 1.5 milhão no mínimo.
É que se a esquerda não consegue no minímo 1.5 milhão e meio de votantes, será uma grande derrota, tendo em conta que a direita conseguiu ter 4 milhões de franceses a votar nas suas primárias, que acabaram por escolher François Fillon, como o seu candidato às presidenciais.
O problema é que o Partido socialista tem 7 candidatos, entre eles o ex-Primeiro-ministro, Manuel Valls, depois de o próprio presidente da República François Hollande ter decidido lançar a toalha para o chão, dizendo que não participaria nestas primárias, porque não era candidato às eleições presidenciais de maio.
É pois um partido socialista totalmente desorganizado e sem credibilidade junto dos franceses que se submete este domingo ao veredicto dos franceses nestas primárias mas sem acreditar que pode sequer escolher um candidato para o representar nas presidenciais.
O PS francês sofreu tantos escândalos que certos analistas e a maioria dos franceses não acreditam que possa conseguir estar na primeira volta das eleições presidenciais em França.
Há outros analistas que acreditam que o PS pode figurar na primeira volta das presidenciais, mas de modo nenhum ganha o próximo escrutínio presidencial.
Aliás é quase toda a família da esquerda que está desorientada e sem propostas originais para enfrentar a direita nas próximas presidenciais.
Enfim, há cada vez mais vozes que se erguem para dizer que é muito possivel que tenhamos em França, uma segunda volta entre a direita nacionalista e a extrema direita de Marine Le Pen.
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