A Imprensa semanal está dominada por vários temas como a lei laboral em França, a imigração ou a nível da África, para quando a independência do Mali, ou Níger, o candidato Issoufou, não esteve muito longe de maioria absoluta, na primeira volta das presidenciais. A capa do CHALLENGES é lei da ministra, El Khomri, uma ameaça? A reforma de despedimento económico é uma verdadeira dor de cabeça demasiado cara e mortífera para as pequenas e médias empresas.A rigidez do sistema não encoraja de maneira nenhuma correr riscos. Mas é para se dar gosto ao risco que a reforma é defendida por uma maioria de economistas como o prémio Nobel Jean Tirole e que ela se encontra no coração doprojecto de lei laboral do governo, tão criticado pelos sindicatos. O divorcio é patente, afirma ainda no seu editorial CHALLENGES, com dois terços dos franceses contra esta lei do trabalho. Por seu lado LEPOINT, em entrevista ao economista, Phillipe Aghion, escreve que a incerteza sobre o custo de despedimento penaliza o empregador e o assalariado. O economista defende o espírito da lei, mas diz que não é suficiente. Como seria agradável governar se não houvesse este povo francês satânico, exclama LE POINT, no seu editorial.Em relação à África, a revista cristã, LA VIE, traz uma reportagem sobre o Mali, e a agircultura. Promover a agroecologia e fertilizantes é a ambição da rede de horticultores de Kayes, uma organização ajudada pela Terra solidária, com o objectivo de propor os agricultores a fixarem-se na terra, como alternativa à partida.Efectivamente, desde os anos 80 camponeses malianos juntam o dinheiro necessário, deixam a família e partem para a região parisiense e as terras aráveis ficam abandonadas no país, nota LA VIE.Enfim, a JEUNE AFRIQUE, pergunta em capa, Mali para quando a independência? Quatro anosapós o despoletar do conflito armado no norte, a paz, a segurança e o restabelecimento da autoridade de estado dependem ainda da presença de forças estrangeiras. A mesma JEUNE AFRIQUE, refere-se ao Níger e Mahmadu Issoufo, que esteve quase para conseguir maioria absoluta na primeira volta das eleições presidenciais de 21 de fevereiro, obtendo 48,4 por cento dos votos, à frente do primeiro ministro, Hhama Madu, com 18 por cento. O tira teimas da segunda volta está marcado para 20 de março, sublinha a JEUNE AFRIQUE.
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