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França

França : O uso do quipá divide políticos e religiosos

A recente agressão de um professor judeu de Marselha, aliada a um aumento do clima anti-semita em França, e do perigo de atentados, provocou um vasto debate sobre a utilização do quipá. Autoridades religiosas e políticas exprimem-se quanto a um problema delicado, num país que defende a Liberdade como um dos seus pilares.

Membros da comunidade judaica usando o quipá
Membros da comunidade judaica usando o quipá DR
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Um ano após o atentado contra um supermercado kosher parisiense, que causou quatro mortos a 9 de Janeiro de 2015, a agressão dum professor judeu no Sul da França, veio acentuar a tensão em que vive a comunidade judaica francesa, a tal ponto que, na passada Terça feira, o Presidente do Consitório de Marselha, Zvi Ammar, preconisou o abandono do quipá nas ruas daquela cidade do sul da França, « até dias melhores ».

Mas, para o grande rabino da França, Haïm Korsia, "este conselho é um grito de emoção compreensível, mas nós não devemos ceder em nada, vamos continuar usando o quipá".
 

Outros representantes da comunidade judaica francesa têm vindo a tomar posição, e o debate atingiu mesmo a esfera política, que apela a que o país não ceda ao medo.

O jornalista português Rui Neumann comentou esta questão. Oiça aqui

 

 

01:00

Entrevista de Rui Neumann

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