França e a luta contra o terrorismo desde o ataque ao Charlie Hebdo
O presidente francês, François Hollande, revelou esta manhã, o que foi feito na luta contra o terrorismo desde o ataque ao Charlie Hebdo, há um ano.
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François Hollande homenageou as forças policiais, um ano após o atentado contra o jornal satírico Charlie Hebdo, referindo que desde então 200 pessoas foram impedidas de sair de França para se juntarem a grupos terroristas na Síria e no Iraque e 50 estrangeiros foram proibidos de entrar em território francês.
O Presidente francês garantiu que o estado de emergência permitiu apreender 400 armas, entre as quais 40 de guerra, e actualizar 25 infracções directamente relacionadas com terrorismo.
Reportagem sobre homenagem do Presidente François Hollande
Há um ano, dois terroristas, os irmãos Kouachi, matavam elementos da redacção do jornal satírico Charlie Hebdo. No dia 7 de Janeiro de 2015, 12 pessoas perdiam a vida.
Dois dias depois, a 9 de Janeiro de 2015, um supermercado judaico era palco do sequestro por Amedy Colibaly que matou quatro pessoas.
No total houve 17 vítimas mortais deste atentado do qual, dias a seguir, surgia o slogan "Je suis Charlie".
Esta manhã a RFI à antiga sede da redacção da publicação satírica e ouvimos Michel, um empregado da loja Rexel, situada na alameda Richard Lenoir, que nos descreveu o momento em que várias pessoas se refugiaram na loja para fugir dos autores dos atentados ao Charlie Hebdo.
Reportagem de Lígia Anjos sobre primeiro aniversário dos atentados de 7 de Janeiro de 2015
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