França: Heróis e vítimas dos atentados foram condecorados
A França condecorou cinco pessoas que se notabilizaram durante os atentados de Janeiro em Paris ou no ataque contra um comboio de alta velocidade em Agosto. A Legião de Honra é a maior das distinções nacionais francesas, ela foi fundada por Napoleão Bonaparte em 1802.
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15 das 17 vítimas mortais dos ataques terroristas cometidos entre 7 e 9 de Janeiro de 2015 constam da mais recente edição dos galardoados com a Legião de Honra, agora notificada. Os dois últimos tinham já sido agraciados com esta recompensa em vida: o desenhador Georges Wolinski e o cronista Bernard Maris.
São também distinguidos dois "sobreviventes", um tipógrafo da região de Paris e o seu colaborador em cuja empresa se tinham refugiado os irmãos Kouachi, autores da carnificina do jornal Charlie Hebdo.
A Legião de Honra também é atribuída ao maquinista do comboio de alta velocidade Thalys alvo de um ataque jihadista no final de Agosto, a um empregado da empresa ferroviária presente e a um passageiro que tentara intervir junto do agressor.
Já a 24 de Agosto três estrangeiros: três americanos e um britânico a tinham recebido por terem tentado neutralizar o agressor.
Não obstante um abaixo assinado de uma associação de defesa de cidadãos negros em França o maliano que trabalhava para a mercearia judaica alvo de um ataque sangrento a 9 de Janeiro acabou por não receber a condecoração.
Lassana Bathily acabara por ser naturalizado francês por ter escondido na câmara fria na cave da referida mercearia em Paris vários clientes, tendo ganho o apelido de "herói".
Depois dos atentados de Janeiro a cidade de Paris voltou a ser palco de atentados terroristas que vitimaram 130 pessoas, ataques reivindicados pelo movimento extremista Estado Islâmico.
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