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COP21

COP21: Novo acordo para salvar o planeta

O mundo deveria aprovar ainda hoje a proposta de acordo sobre alterações climáticas na COP21 de Paris. Trata-se de um acordo histórico, tão significativo como o do Protocolo de Quioto de 1997. Fica assente o princípio de colocar o aquecimento do planeta abaixo dos dois graus centígrados.

François Hollande junto ao chefe da diplomacia francesa Laurent Fabius, na COP21, a 12 de Dezembro de 2015.
François Hollande junto ao chefe da diplomacia francesa Laurent Fabius, na COP21, a 12 de Dezembro de 2015. REUTERS/Stephane Mahe
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O acordo vinculativo entraria em vigor em 2020 e implicaria a revisão da sua implementação de cinco em cinco anos.

O protocolo, alvo de uma maratona planetária desde 30 deNovembro, prevê também um financiamento climático de 100 mil milhões de dólares, com esse montante a ser aumentado a partir de 2025.

Em causa está possibilitar-se o acesso às energias renováveis aos países em vias de desenvolvimento, com uma aposta global de redução das emissões dos gases com efeito de estufa.

Na abertura dos trabalhos esta manhã o presidente francês, François Hollande, insistiu de que em Paris se tinha uma oportunidade inédita de marcar a história que importava não desperdiçar.

Laurent Fabius, o chefe da diplomacia de Paris, referiu-se ao texto como sendo "ambicioso, equilibrado e reflectindo a posição (de todas) as partes envolvidas".

Por sua vez o secretário geral da ONU, Ban Ki Moon,  agradeceu os esforços da França para viabilizar este acordo que alegou ser uma etapa em prol da segurança de todos, num planeta saudável.

Giza Martins é o director do Gabinete de alterações climáticas de Angola (país que lidera actualmente os países menos avançados).

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Giza Martins é o director do Gabinete de alterações climáticas de Angola

Ele enfatiza a oportunidade única que é esta COP para uma acção universal em prol da luta contra o aquecimento do planeta, como realçado nos discursos dos presidente e chefe da diplomacia da França e do secretário-geral da ONU.

Arlindo Carvalho, Director geral do ambiente de São Tomé e Principe, realça a importância do Acordo de Paris na COP21 para o continente africano.

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Arlindo Carvalho, director geral do ambiente de São Tomé e Principe,

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