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França quer lutar contra o apartheid "social, territorial e étnico"

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Há dez anos dois jovens franceses perderam a vida, electrocutados, quando fugiam a um controlo da polícia em Clichy Sous Bois. Estas mortes incendiaram os subúrbios do país que foram palco de motins urbanos durante várias semanas. Uma década depois, as desigualdades persistem e as zonas periféricas continuam a ser olhadas com desconfiança. O primeiro-ministro Manuel Valls fala em apartheid "social, territorial e étnico" e diz ter medidas para acabar com o flagelo. Pedro Viana director da revista "Migration et Societé" refere que estas medidas são urgentes e explica que a situação económica do país e as discriminações sociais estão na origem do problema.

Na Cidade de Chêne-Pointu, Clichy-Sous-Bois, as melhoras são poucas nos últimos dez anos.
Na Cidade de Chêne-Pointu, Clichy-Sous-Bois, as melhoras são poucas nos últimos dez anos. AFP FOTO / ALEXANDER KLEIN
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