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França/Egito

Contrato de compra do Rafale pelo Egito pode ser formalizado em breve

O contrato de compra de 24 Rafales pelo Egito, aprovado pelo presidente egípcio Abdel Fattah Al-Sissi no dia 9 de fevereiro segundo o jornal Le Monde, não deverá ser concluído nesta semana. De acordo com o Ministério da Defesa francês, ainda será necessário "um diálogo" antes da conclusão do negócio.

A França está em ´negociações avançadas´ para vender aviões caças Rafales da Dassault para o Egito.
A França está em ´negociações avançadas´ para vender aviões caças Rafales da Dassault para o Egito. REUTERS/Benoît Tessier
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Esta será a primeira vez que o Rafale será vendido para o exterior. O contrato com a Índia e o Catar para a venda de 126 e 36 caças ainda não foi fechado. Já o governo brasileiro preferiu o Grippen, da Saab, que disputava ao lado do caça francês e do F-18 Super Hornet, da Boeing, a licitação para a renovação da frota aérea brasileira.

O ministro francês da Defesa, Jean-Yves Le Drian, disse neste domingo que as discussões estavam “bem avançadas” mas ainda não foram concluídas. O contrato é essencial para que o construtor francês Dassault Aviation dê continuidade à produção do aparelho. Caso contrário, o Estado francês deverá comprar alguns caças para compensar o prejuízo.

Negócio pode ser fechado em três meses

De acordo com o jornal francês Le Monde, as negociações começaram no ano passado, durante a visita a Paris do presidente Abdel Fattah Al-Sissi. O tema do encontro com o presidente François Hollande foi a degradação da situação na Líbia – que corria o risco na época, e ainda hoje, de cair nas mãos dos jihadistas. Al-Sissi também mantém boas relações com o ministro da Defesa francês, e teria até mesmo quebrado o protocolo e ido pessoalmente conversar com ele no Ministério.

Segundo a reportagem do jornal francês, foi nessa ocasião que o presidente egípcio manifestou o interesse do país em reforçar sua defesa aérea, composta unicamente de aviões Mirage 5 e Mirage 2000. No dia 26 de novembro, quando esteve na capital francesa pela última vez, Al-Sissi lembrou que seu pedido era “urgente”, já que queria mostrar os novos equipamentos em agosto de 2015, durante a inaguração das obras de ampliação do Canal de Suez.
 

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