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França/Greve

Professores franceses fazem greve nacional contra cortes de pessoal

Os professores franceses do ensino público e privado organizam uma greve nacional nesta terça-feira em protesto contra a previsão de cortes de 14 mil vagas que o governo anunciou para o ano que vem. Os sindicatos prevêem uma forte mobilização em todo o país.

Professores franceses decidiram entrar em greve menos de um mês após o início do ano letivo.
Professores franceses decidiram entrar em greve menos de um mês após o início do ano letivo. Jean Pierre Muller/ AFP
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Menos de um mês após o início das aulas aqui na França, os professores do ensino público e privado decidiram cruzar os braços. A greve nacional desta terça-feira foi provocada pelo anúncio de novos cortes no orçamento da educação nacional previstos para o próximo ano letivo. Após ter suprimido 50 mil vagas entre 2007 e 2010, o governo programou cortar 16 mil postos de professores este ano e mais 14 mil em 2012. Os sindicatos também reclamam do fechamento de classes e das más condições de trabalho devido às salas de aula com um número cada vez maior de alunos.

O ministro francês da Educação, Luc Chatel, disse na semana passada que “assume” os cortes. Em entrevista à imprensa local ele chegou a mininizar a mobilização. “Não vejo uma greve dos professores no final de setembro como algo revolucionário”, disse ele em referência as paralizações da categoria no passado.

Do lado dos sindicatos, os representantes já festejam a mobilização. Mais da metade dos professores do ensino fundamental deve parar de trabalhar. Em algumas regiões do país os índices de participação previstos chegam a 80%.

Uma pesquisa de opinião recente mostra que a população apóia a iniciativa. Cerca de 82% dos franceses entrevistados contestam a política do governo, que visa, para cortar gastos, substituir apenas a metade dos professores que se aposentam.
 

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