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Eleições/França

Oposição deve vencer eleições regionais

Comícios, corpo-a-corpo nas ruas e até entrevista do presidente Nicolas Sarkozy à imprensa agitam os momentos finais da campanha para o primeiro turno das eleições regionais na França, previsto para este domingo.

A ex-candidata a presidência pelo Partido Socialista, Segolène Royal, após comício na cidade de Poitiers.
A ex-candidata a presidência pelo Partido Socialista, Segolène Royal, após comício na cidade de Poitiers.
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Cerca de 44,2 milhões de eleitores em toda a França estão convocados para eleger 1.880 conselheiros em 26 regiões do país. Apenas as listas de candidatos que obtiveram mais de 10% dos votos poderão se manter para a disputa do segundo turno, marcado para o próximo dia 21.

Os conselheiros regionais são eleitos por um período de 4 anos e não mais de 6, tendo em vista a criação de um conselho regional a partir de 2014.

Segundo as última pesquisas, os conservadores de direita, que governam apenas as regiões da Alsácia e Córsega, devem ser mais uma vez derrotados nas urnas e o bloco de esquerda poderá aumentar ainda mais sua presença no cenário político francês.

Essas serão as últimas eleições no país antes das presidenciais de 2012. Já prevendo péssimos resultados nas urnas, o presidente Nicolas Sarkozy tem multiplicado declarações sobre o aspecto regional das eleições e suas "consequências locais". Mas para os analistas, os eleitores sempre aproveitam essa oportunidade para mandar um recado ao governo.

Imprensa

Na reta final da campanha para as eleições regionais deste domingo, na França, a principal manchete do dia é uma entrevista de Nicolas Sarkozy à revista Figaro Magazine, em que o presidente francês faz uma última tentativa de conquista de votos para seu partido, UMP, que tudo indica sofrerá uma derrota esmagadora para a esquerda.

Na votação, os franceses vão demonstrar sua insatisfação com o acúmulo de reformas do presidente, que mais geraram polêmica do que melhorias no desempenho do Estado, da economia e na qualidade de vida dos franceses. "O meu papel é de tranquilizar para poder realizar as reformas", diz Sarkozy ao Le Figaro, em um tom menos agressivo do que o habitual.

O jornal de esquerda Libération anuncia que Sarkozy vai se acalmar no final de 2011, fazendo uma pausa de dois meses na proposição de reformas, para que o parlamento tenha tempo de analisar a enxurrada de projetos de lei do Executivo.

O diário católico La Croix nota que a taxa de abstenção será o grande árbitro do primeiro turno. E o econômico Les Echos descreve a vitória anunciada da esquerda como um obstáculo na metade do mandato de Sarkozy.

 

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