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Europa/ Ebola

Europa vai dar € 500 milhões para o combate ao ebola

A União Europeia se comprometeu a “aumentar os esforços” para “barrar” o ebola nos países africanos afetados pela epidemia. Reunidos em Luxemburgo nesta segunda-feira (20), os ministros das Relações Exteriores do bloco concordaram em dar pelo menos € 500 milhões (R$ 1,57 bilhão) em ajuda para o combate ao surto.

REUTERS/Sergio Perez
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Até o momento, o montante da ajuda disponibilizada não ultrapassava € 480 milhões (R$ 1,5 milhões), dos quais € 180 milhões serão fornecidos pela Comissão Europeia. Os europeus também se ofereceram para receber e tratar pacientes infectados pelo vírus. Essa é uma reivindicação antiga das ONGs que trabalham nos países mais afetados pela epidemia, Serra Leoa, Libéria e Guiné. As organizações, que protagonizam a ajuda internacional na África, pediam um sistema de evacuação eficiente para os médicos e enfermeiros que forem contaminados em missão humanitária, uma reclamação que deve ser atendida pela União Europeia.

Em um comunicado divulgado ao fim da reunião, os ministros prometeram “garantir tratamento adequado” para os agentes humanitários estrangeiros. O objetivo é  que eles possam ser atendidos no local ou se beneficiem de uma “evacuação médica” em aviões comerciais equipados ou em aeronaves cedidas pelos países-membros do bloco europeu.

As operações poderão ser financiadas pela Comissão Europeia e organizadas pelo Centro de Coordenação de Respostas de Emergência, sediado em Bruxelas. Atualmente, a comissão contrata uma empresa americana especializada em transportes médicos de emergência, mas o contrato prevê apenas três evacuações por semana.

Os ministros afirmam que “um esforço unido, coordenado e crescente é necessário para barrar a epidemia e fornecer a ajuda necessária e apropriada para os países afetados”. O chanceler francês, Laurent Fabius, destacou que “os números da epidemia estão em crescimento exponencial”, mas observou que alguns países, como o Senegal, conseguiram acabar com o ebola ao promoverem uma reação rápida e adequada ao vírus.

Pacientes curadas

Nesta segunda-feira, a enfermeira norueguesa que estava com a doença foi declarada curada do ebola. Ela contraiu o vírus durante uma missão da organização Médicos Sem Fronteiras em Serra Leoa.

A enfermeira espanhola que foi contaminada no hospital Carlos 3º, em Madri, também está salva. Um primeiro exame realizado no domingo, a ser confirmado nesta segunda-feira, deu negativo para o ebola.
 

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