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Europa/pobreza

Relatório da Eurostat mostra que pobreza aumentou na Europa

Cerca de um quarto dos europeus, o que corresponde a 124,5 milhões de pessoas, foram ameaçados pela pobreza ou a exclusão social em 2012, segundo dados publicados nesta quinta-feira pela Eurostat, escritório europeu de estatísticas. Só na Bulgária, 49% da população se encontra nesta situação.  

Espanhol procura materiais para aquecer o barracão onde mora com a família, em Madri, em foto desta terça-feira, 3 de dezembro de 2013.
Espanhol procura materiais para aquecer o barracão onde mora com a família, em Madri, em foto desta terça-feira, 3 de dezembro de 2013. REUTERS/Susana Vera
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O relatório evidencia as disparidades sociais no continente e a diferença entre os países. Assim como na Bulgária, a taxa também é elevada na Romênia (42%), na Estônia, (37%) e na Grécia (35%).

Na República Tcheca, apenas 15% dos habitantes estavam à beira da pobreza, 17% na Finlândia, 18% na Suécia e no Luxemburgo e 19% na França.

A Eurostat lembra que o risco de pobreza é uma medida relativa, e a noção de pobreza varia de um estado para outro.

Globalmente, este número tem aumentado nos últimos anos, passando de 23,7% dos europeus em 2008 para 24,8% em 2012.

As pessoas que integram essa categoria passam por pelo menos uma das situações: estão em dificuldade financeira, situação de ‘’privação materal severa’’, que prejudicam suas condições de vida, ou então vivem em uma casa onde as pessoas trabalham poucas horas por semana.

Na Europa, 17% da população estava ameaçada de pobreza monetária em 2012. As taxas mais elevadas se situavam na Grécia e na Romênia, que registravam 23%, e as mais baixas na República Tcheca e na Dinamarca, com 10%.

Segundo o relatório, na União Europeia, 10% dos habitantes tinham limitações materiais por falta de recursos.

Concretamente, isso significa a impossibilidade de pagar suas despesas, o aquecimento em casa, ou viajar pelo menos uma semana de férias por ano. Na Bulgária, esta é a situação de 44% da população, e 30% na Romênia. Os países menos afetados são o Luxemburgo e a Suécia, com 1%.

Em 2012, 10% dos europeus viviam em lares onde os adultos trabalham menos de 20% do potencial de um profissional na vida ativa.

As proporções mais altas foram registradas na Croácia (16%), na Espanha, na Grécia, e na Bélgica, com 14%. Chipre e Luxemburgo registram apenas 6%.
 

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