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Reino Unido/G8

Cameron promete lutar contra evasão fiscal durante cúpula do G8

Dois dias antes do início da reunião de cúpula do G8, que começa na segunda-feira na Irlanda do Norte, o primeiro-ministro britânico David Cameron insistiu na importância da luta contra a evasão fiscal. O premiê declarou que o tema será uma das prioridades do encontro. No entanto, o conflito na Síria deve tomar grande parte das discussões entre os representantes das principais potências do planeta.

O primeiro-ministro britânico David Cameron espera usar a cúpula do G8 para tentar "erradicar" a evasão fiscal.
O primeiro-ministro britânico David Cameron espera usar a cúpula do G8 para tentar "erradicar" a evasão fiscal. REUTERS/Facundo Arrizabalaga
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Em uma entrevista publicada nesse sábado no jornal britânico Guardian, o primeiro-ministro David Cameron disse que pretende “erradicar” o segredo fiscal no Reino Unido. Uma forma, segundo ele, de pressionar os paraísos fiscais que dependem da Coroa, mas também um exemplo para as outras sete potências mundiais que se estarão representadas a partir de segunda-feira em Ulster, na Irlanda do Norte, durante a reunião de cúpula do G8.

Segundo Cameron, é preciso colocar um ponto final nas “empresas secretas registradas em lugares secretos” para escapar dos impostos. O premiê também convocou nesse sábado na sede do governo os representantes de dez territórios britânicos ultramarinos, muitos deles considerados como paraísos fiscais, como as Bermudas ou as Ilhas Cayman.

No entanto, mesmo se a evasão fiscal, a transparência e os acordos comerciais fazem parte das prioridades do chefe do governo britânico durante a reunião do G8, a cúpula corre o risco de ser monopolizada pelo conflito sírio. Na noite de sexta-feira, Cameron participou de uma videoconferência sobre o tema com os dirigentes da França, François Hollande, dos Estados Unidos, Barack Obama, da Alemanha, Angel Merkel, e da Itália, Enrico Letta. Segundo Londres, a conversa tinha como objetivo determinar “ a forma como os países do G8 devem se organizar para trabalhar juntos sobre a transição política e o fim do conflito” na Síria.

As principais divergências no grupo são entre os Estados Unidos e a Rússia, que também faz parte do G8. Enquanto os demais países estão cada vez mais propensos a ajudar os rebeldes sírios, Moscou é um dos principais fornecedores de armas ao regime de Damasco. 

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