Andebol/França: arranque do Campeonato do mundo
O duelo opondo em Paris a França ao Brasil marca o arranque nesta quarta à noite do Campeonato do mundo de andebol. Angola é uma das selecções a disputar a competição.
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A França ambiciona arrecadar um sexto título mundial e é tida como favorita neste torneio.
Cinco meses após os quartos de final olímpicos ganhos pela França perante o Brasil no Rio de Janeiro as duas equipas voltam a defrontar-se.
Na altura os franceses tinham levado a melhor perante os brasileiros por 34 a 27.
Os sul-americanos, que nunca tinham chegado a tal patamar antes da sua proeza olímpica em casa, tentarão perturbar os gauleses com uma defesa tida como muito agressiva.
As duas equipas integram o grupo A, em Nantes, no oeste, com a Polónia, o Japão, a Rússia e a Noruega.
Destaque para a única selecção da África lusófona presente: Angola tem como palco a cidade de Metz, no leste, no grupo B que inclui a Espanha, a Islândia, a Eslovénia, a Tunísia e a Macedónia.
Por sua vez o grupo C evolui em Rouen, no oeste, com alemães, húngaros, croatas, chilenos, bielorussos e sauditas.
Finalmente o grupo D tem como sede a capital com as equipas do Qatar, Egipto, Dinamarca, Brunei, Suécia e Argentina.
Olivier Krumbholz, presidente da federação feminina de andebol explicou a Élcio Ramalho o porquê do sucesso desta modalidade neste país europeu.
"Antes de mais este sucesso existe porque os resultados da equipa da França são extraordinários porque as equipas da França, a masculina nomeadamente, ganhou praticamente tudo o que era possível desde os jogos olímpicos de Pequim de 2008.
Mas também é um desporto muito presente nas escolas.
E muitos franceses jogaram andebol seja em clubes seja na escola e, claro, o andebol é um desporto extraordinário.
E os franceses sabem disso porque é um desporto onde há muita consagração física e onde os jogos terminam frequentemente com uma margem ínfima.
Os franceses são especialistas do andebol, desporto que eles adoram.
Estou muito feliz por rever o Japão num campeonato do mundo, eles têm uma técnica muito espectacular.
Lamento a ausência da Coreia porque se trata também um andebol fantástico.
Cada país tem a sua cultura e por isso jogamos todos andebol de maneira diferente.
E é isso que faz a beleza de um campeonato do mundo."
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