Cabo Verde preocupado com falsificação de produtos
O inspector-geral das Actividades Económicas de Cabo Verde revelou que há sinais de crime de falsificação de produtos associados à lavagem de capitais no país. A denúncia foi feita à margem do seminário sobre “contrabando e falsificação de produtos como crimes antecedentes à lavagem de capitais e ao financiamento”, que decorreu na Cidade da Praia, esta quinta-feira.
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O inspector-geral das Actividades Económicas indicou, esta quinta-feira, que se tem apreendido produtos internacionais e nacionais falsificados por alguns operadores chineses. Elisângelo Monteiro afirmou que este crime tem tido consequências destruidoras na economia cabo-verdiana.
O responsável falava à margem do seminário sobre “contrabando e falsificação de produtos como crimes antecedentes à lavagem de capitais e ao financiamento”, que decorreu na Cidade da Praia.
Elisângelo Monteiro destacou que há “sinais claros” que existem crimes de falsificação e de contrabando associados à lavagem de capital em Cabo Verde.
Em relação aos operadores chineses que comercializam grande parte de produtos internacionais, disse que a IGAE apreendeu produtos falsificados nacionais e internacionais como vestuários, agendas, calçados, chinelos e tempero de caldo “Knorr”.
A inspecção-geral das Actividades Económicas (IGAE) apreendeu como falsificações chinesas géneros alimentícios, sobretudo o grogue, que tem tido efeito negativo na saúde pública e no sistema económico.
Elisângelo Monteiro acrescentou que a IGAE está a fazer um trabalho de sensibilização junto das lojas chinesas para cumprirem a lei.
Reportagem de Odair Santos
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