Governo nega responsabilidades na morte de criança com cancro
Ministro da Saúde cabo-verdiano, Arlindo do Rosário, nega responsabilidades políticas no caso da menina que morreu de cancro, sem viajar e sem receber tratamento.
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Após a morte, na ilha de São Vicente, de uma criança de quatro anos de idade que aguardava evacuação médica para Portugal várias vozes da sociedade criticaram o ministério da saúde, acusando de atraso na homologação da junta de saúde.
A criança esteve desde o dia 14 de Junho passado a aguardar a transferência de Cabo Verde para um Centro Oncológico em Portugal e acabou por morrer na quinta-feira passada.
Reagindo às críticas, o ministro da Saúde e Segurança Social, Arlindo do Rosário disse que não houve atrasos no processo e que o Cabo Verde aguardava luz verde de Portugal, ao abrigo do acordo entre os dois países.
O ministério da Saúde tem sido muito criticado por depender de Portugal para tratamentos médicos. Arlindo do Rosário explicou que Cabo Verde não tem capacidade de custear os tratamentos que são realizados em Portugal através da parceria e não sabe se outros países estariam disponíveis para custear os tratamentos médicos de cabo-verdianos
O acordo com Portugal, com mais de 20 anos, segundo o ministro da Saúde, prevê o envio de “300 a 400 doentes” por ano para tratamento em unidades hospitalares portuguesas, mas Cabo Verde “duplica ou triplica” essa quota anual. Mais informação com o nosso correspondente em Cabo Verde, Odair Santos.
Correspondência de Cabo Verde
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