“Icelandair no capital da SATA não afecta parceria com a TACV”

O primeiro-ministro de Cabo Verde considera que a entrada da Icelandair no capital da SATA, não vai afectar a parceria com a Transportes Aéreos de Cabo Verde-TACV e nem a montagem do hub aéreo na ilha do Sal. Para Ulisses Correia e Silva o negocio Icelandair /Sata complementa e valoriza o eventual negócio entre a empresa islandesa e a companhia aérea pública cabo-verdiana.

Ulisses Correia e Silva, primeiro-minsitro de Cabo Verde Carina Branco/RFI

O primeiro-ministro afirmou que a possibilidade da empresa Icelandair comprar parte da companhia aérea da Azores Airlines, Sata, não irá afectar a parceria com a Transportes Aéreos de Cabo Verde-TACV e nem a montagem do hub aéreo na ilha do Sal.

“Não afecta absolutamente nada. A Sata actua dentro de um determinado domínio territorial e tem a sua própria estratégia. Acho que até se complementam muito bem, porque nós fazemos parte da Macaronésia e que queremos que entre Canárias, Açores e Madeira haja muita complementaridade de mercados, o mercado aéreo é um deles. Não estamos a falar em qualquer accção que possa diminuir o conceito do Hub em Cabo verde, até porque nós temos a nossa estratégia própria, assim como a SATA Açores terá também a sua estratégia”, explicou Ulisses Correia e Silva.

A Sata anunciou ontem que a Loftleiðer-Icelandic, empresa do grupo Icelandair, ficou pré-qualificada na primeira fase do processo de negociação particular relativo à alienação de 49% do capital social da Azores Airlines.

“Acho bem porque isso acaba por aumentar o valor da parceria que nós estamos a criara aqui em Cabo Verde. É para demonstrar que havendo interesses de Portugal, dos Açores, neste mesmo parceiro, significa que nós escolhemos um bom parceiro”, acrescentou o chefe do executivo.

Questionado pelos jornalistas sobre se já se conhece a decisão da Icelandair entrar no capital da TACV o primeiro-ministro respondeu que “está a decorrer o processo”.

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Ulisses Correia e Silva, primeiro-ministro de Cabo Verde

Com a colaboração de Odaír Santos, o nosso correspondente em Cano Verde.