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Cabo Verde

TACV: trabalhadores, governo e sindicato assinam memorando

Os 260 trabalhadores dos TACV que pretendem partir voluntariamente em pré-reforma ou rescindir os seus contratos, rubricaram um memorando de consenso sobre as repectivas remunerações.

Avião da TACV - Transportes Aéreos de Cabo Verde
Avião da TACV - Transportes Aéreos de Cabo Verde TACV
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A reestruturação com vista à privatização da companhia aérea cabo-verdiana TACV está em curso, como proposto pela administração 260 trabalhadores aceitaram partir voluntariamente quer em regime de pré-reforma, quer rescindindo por mútuo acordo os seus respectivos contratos, ou ainda ser transferidos para a Ilha do Sal onde se situará o futuro "hub" aéreo de Cabo Verde.

05:32

Carlos Lopes, presidente do SITTHUR

O memorando assinado esta terça-feira (10/04) deverá ainda ser submetido pela administração dos TACV ao accionista Estado, para a sua validação e implementação imediatas, mas de acordo com Carlos Lopes presidente do SITTHUR que medeou as negociações tal é uma "mera formalidade" dado que um representante do Ministério das Finanças acompanhou todo o processo e rubricou o memorando.

Carlos Lopes, presidente do Sindicato de Transportes, Telecomunicações, Hetelaria e Turismo - SITTHUR - considera que as negociações foram complicadas e difíceis, mas que o "acordo é equilibrado, embora aquém dos desejos dos trabalhadores que o SITTHUR defende".

O governo tem 13,3 milhões de euros para o pagamento das indemnização aos 260 trabalhadores que partirão em pré-reforma ou por rescisão dos contratos por acordo mútuo e Carlos Lopes acredita que este "vai honrar os seus compromissos".

Só não houve entendimento quanto às facilidades de transporte a conceder aos trabalhadores que se desvincularem por rescisão e mútuo acordo, o SITTHUR considera que este é um direito adquirido e reserva-se o direito de recorrer às instâncias próprias para a sua manutenção.

A companhia pública de aviação de Cabo Verde está a ser reestruturada para ser futuramente privatizada, o governo já cedeu as rotas domésticas à companhia das Canárias Binter CV em troca de 30% do capital e assinado um contrato de gestão da parte inhternacional com o islandês Icelandair.

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