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Cabo Verde

Paludismo e TACV marcaram ano em Cabo Verde

Em Cabo Verde, este ano fica marcado pelo crescente número de casos de paludismo, pela privatização da TACV, pelas gralhas em cadernos escolares e pelo alargamento do governo de Ulisses Correia e Silva.

Ilha de São Vicente, Cabo Verde.
Ilha de São Vicente, Cabo Verde. DANIEL SLIM / AFP
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Cabo Verde registou em 2017, 430 casos de paludismo, o maior número da doença em quase trinta anos. A maioria dos casos de paludismo foi registada na cidade da Praia. As autoridades declararam a situação de emergência na capital do país e a situação mereceu resposta rápida de todos os sectores. O ministro da Saúde, Arlindo do Rosário, garantiu que Cabo Verde está na fase de pré-eliminação do paludismo.

A epidemia de paludismo em Cabo Verde aconteceu, num ano em que não houve chuvas no país e o governo teve de tomar várias medidas para minimizar os efeitos da seca e do mau ano agrícola, tendo conseguido mobilizar mais de 10 milhões de euros junto de parceiros internacionais, sendo que a União Europeia deu a maior contribuição.

Em 2017, a Binter Cabo Verde passou a assumir a responsabilidade de ligar as ilhas de Cabo Verde, isto na sequência do encerramento das rotas nacionais da TACV efectuado pelo executivo. O governo assinou com o grupo Icelandair um contrato para gerir a TACV - Internacional. Um acordo que visa concluir o processo de reestruturação da TACV e de transformar Cabo Verde num “hub” de operação aérea no atlântico médio.

O sector da educação ficou marcado em 2017 com a polémica dos manuais editados com graves erros tendo levado o governo a imprimir novos livros para substituir os que já se encontravam no mercado, após fortes críticas da sociedade e dos partidos da oposição. Para minimizar os erros o governo em parceria com as empresas de telecomunicações disponibilizaram manuais escolares ‘online’ com acesso gratuito.

Ao aproximar do Natal, Ulisses Correia e Silva fez a primeira remodelação governamental, alargando o elenco de 12 para 20 membros do governo e com a colocação do ministério da economia marítima na ilha de São Vicente.

Na diplomacia, Cabo Verde perdeu a corrida à presidência da Comissão da CEDEAO. O Chefe de Estado, Jorge Carlos Fonseca, criticou o processo, chamando de “arranjos políticos”.

No Desporto, a conquista do tricampeonato mundial pelo atleta paralímpico Gracelino Barbosa foi o maior acontecimento de 2017 e, na Cultura, após o governo retirar-se da organização do Atlantic Music Expo Cabo Verde anunciou que vai ser patrocinador do evento.

Ouça o Balanço 2017 do nosso correspondente, Odair Santos.

02:18

Balanço 2017 de Odair Santos

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