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Cabo Verde

Cabo Verde respeita as regras de circulação dos imigrantes

Chefe da diplomacia de Cabo Verde garante que o arquipélago cumpre e respeita as normas de circulação dos imigrantes existentes no seio da CEDEAO e dos outros países, mas admite haver alguns problemas.

Luís Filipe Tavares, ministro dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde
Luís Filipe Tavares, ministro dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde governo.cv
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O ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Filipe Tavares, assegurou esta quarta-feira (10/05) que Cabo Verde, como sempre, vai respeitar as normas da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), os direitos humanos, a liberdade e a democracia.

Luís Filipe Tavares reagia assim às declarações do presidente do Parlamento da CEDEAO, Cissé Lô, que numa entrevista ao diário online senegalês Seneweb, classificou a situação dos imigrantes senegaleses residentes em Cabo Verde como sendo “um calvário”.

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Luís Filipe Tavares chefe da diplomacia de Cabo Verde

O também cidadão senegalês Cissé Lô afirmou que estes “têm problema à entrada e à saída, eles têm o direito de residir por três meses se viajarem com o seu passaporte da CEDEAO”, denunciou o responsável da CEDEAO que criticou Cabo Verde por “não estar a respeitar as normas de livre circulação” de pessoas no espaço da CEDEAO.

O chefe da diplomacia cabo-verdiana em entrevista à Inforpress  reconheceu a existência desses problemas, mas garantiu que tem mantido contactos permanentes com as autoridades senegalesas para a busca de soluções.

Cabo Verde é um país que cumpre as normas internacionais e da CEDEAO, cumprimos rigorosamente os tratados” afirmou Luís Filipe Tavares e o "Senegal é um grande país africano e irmão, recebe uma grande comunidade lá e que está muito bem integrada e os senegaleses, de uma forma geral, estão bem integrados aqui",  frisou o chefe da diplomacia.

Cerca de 15 mil cidadãos africanos vivem"muito bem" no arquipélago, afirmou Luís Filipe Tavares, que reconheceu no entanto haver "problemas relacionados com os Serviços de Emigração e Fronteiras e a obtenção de cartões de residência", mas garantiu que Cabo Verde está a trabalhar na busca de soluções, tendo em conta que os afectados não são apenas cidadãos oriundos da África Ocidental, mas também de "Espanha, França e Brasil".

Com a colaboração do nosso correspondente em Cabo Verde, Odair Santos.

 

 

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