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Economia

BRICS lançam banco dos países emergentes

O Brasil, a Rússia, a Índia, a China e a África do Sul lançaram oficialmente o banco dos BRICS que deverá estar completamente operacional e financiar projectos de energia a partir de 2016. Na 7ª cimeira do grupo, em Ufá, na Rússia, os cinco países que constituem o grupo mostraram-se preocupados com a volatilidade dos mercados financeiros mundiais. 

2015 BRICS summit being held in Ufa, Russia.
2015 BRICS summit being held in Ufa, Russia. REUTERS
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Os cinco países emergentes do grupo dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) lançaram o banco de desenvolvimento e um fundo de emergência durante a 7ª cimeira do grupo, em Ufá, na Rússia.

O banco dos países emergentes tinha sido acordado em 2013 e vai ter capital estimado de 100.000 milhões de dólares, cerca de 906.000 milhões de euros, devendo estar completamente operacional e financiar projectos de energia a partir de 2016, de acordo com o Presidente russo, Vladimir Putin.

O objectivo é que Novo Banco de Desenvolvimento seja uma alternativa para financiamentos de longo prazo, uma forma de diminuir a pressão do dólar americano no comércio internacional e de diminuir o peso de instituições como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional.

Na cimeira, além do presidente russo, Vladimir Putin, participaram os presidentes chinês, Xi Jinping, sul-africano, Jacob Zuma, e brasileira, Dilma Rousseff, e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi.

Dilma Roussef declarou: "Eu acho que o mundo está passando por um processo bastante complicado. [Em] todas as estatísticas, o FMI está reduzindo para baixo (...) Vários países passam por crises muito graves. O Brasil - eu acredito - tem uma característica específica: nós, de facto, estamos passando por um momento extremamente duro."

Dilma Roussef, Presidente do Brasil

BRICS preocupados com a volatilidade dos mercados financeiros mundiais

OS BRICS manifestaram-se preocupados com a volatilidade dos mercados financeiros mundiais e com a queda do preço do petróleo, tendo ainda acordado chegar a um acordo rápido sobre o fim do programa nuclear do Irão.

A reunião dos chefes de Estado e de governo dos cinco países acontece após as grandes quedas das empresas chinesas cotadas em bolsa, tendo o presidente chinês Xi Jingping evitado comentar a crise nos mercados financeiros, limitando-se a afirmar que há “dificuldades” ao nível da economia mundial.

Os BRICS representam um quinto da produção mundial e 40% da população.
 

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