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Brasil/ idosos

Brasil fica em 58ª posição em ranking de bem-estar dos idosos

Um estudo divulgado nesta quarta-feira (1º) pela organização HelpAge International indica que o Brasil ocupa a 58ª posição em um ranking sobre a qualidade de vida dos idosos, de um total de 96 países analisados. Entre os desafios apontados para o Brasil, o relatório destaca a queda dos indicadores de segurança e a insatisfação dessa população com o transporte público.

Palestra do Procon sobre Direitos do Idoso.
Palestra do Procon sobre Direitos do Idoso. Flickr/ Creative Commons
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A pesquisa Global Age Watch 2014 foi divulgada por ocasião do Dia Internacional do Idoso e coloca o Brasil em uma posição bem abaixo da média global. A Noruega ocupa o primeiro lugar em qualidade de vida para os idosos, seguido da Suécia, Suíça, Canadá e Alemanha.

A classificação Global Age Watch 2014 é elaborada todos os anos pela organização britânica e é o único estudo que aborda o bem-estar da terceira idade. A pesquisa é resultado da combinação de vários documentos de instituições internacionais e de fatores como renda, saúde (expectativa de vida e bem-estar psicológico), transportes (facilidade de deslocamentos para o trabalho ou educação) e segurança.

Na América Latina, a Venezuela é um dos piores países do mundos para os idosos viverem, ocupando o 76º lugar na lista. Os resultados da Venezuela se explicam pela insegurança e porque o país tem a maior taxa de pobreza na terceira idade.

Mau exemplo na América Latina

O Brasil, por sua vez, está muito atrás do Chile (22), Uruguai (23), Panamá (24), Costa Rica (26), México (30), Argentina (31), Equador (33), Peru (42), Bolívia (51), Colômbia (52), Nicarágua (54), El Salvador (57). O país só está à frente da República Dominicana (62), Guatemala (63), Paraguai (66) e Honduras (75).

As pessoas com mais de 60 anos formam 12% da população mundial, ou seja, 868 milhões de pessoas. Calcula-se que, em 2050, essa parcela será 21% da população, quase o mesmo número dos menores de 15 anos (2 bilhões).

Os autores do estudo afirmam que "o índice indica que apenas o crescimento econômico não basta para o bem-estar das pessoas mais velhas e que é preciso adotar políticas específicas que abordem as implicações de envelhecer". No caso da América Latina, o relatório elogia a expansão das pensões sociais concedidas, apesar de muitos idosos não contribuírem com a previdência social durante sua vida ativa no mercado de trabalho.

"México (30) e Peru (42) são exemplos dessa mudanças em relação às aposentadorias. O sistema de pensões contributivas que se introduziu no México em 1943 abrange quase 25% dos mexicanos. Mas a rápida expansão das aposentadorias na década passada significa que 9 em cada 10 mexicanos de mais de 65 anos estão cobertos", afirma o documento.

 

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