Tshisekedi: passagem de poder desmentiu o "caos anunciado"
A 32ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da União Africana ficou, hoje marcada pelo discurso do novo Presidente da RDC na sessão de abertura. Félix Tshisekedi sublinhou que a passagem de poder em Kinshasa desmentiu o "caos anunciado".
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Arrancou hoje a 32ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da União Africana. Esta manhã, o chefe de Estado egípcio Abdel Fattah al Sissi recebeu do ruandês Paul Kagame a presidência rotativa da organização pan-africana.
O dia começou com uma reunião à porta fechada entre os chefes de Estado e de Governo que durou quase mais duas horas que o previsto. Em cima da mesa, a zona de comércio livre no continente africano, que já conta com cerca de vinte ratificações, mas ainda não com as suficientes para que o projecto possa entrar em vigor. Abdel Fattah al-Sissi prontificou-se a dar continuidade a este dossier.
Outro assunto que atrasou os trabalhos deste domingo foi o Fundo da Paz da União Africana. Criado no final do ano passado, o fundo deverá atingir os 400 milhões de dólares até 2020. O que estaria a dividir os Chefes de Estados e de Governo da União Africana seriam as modalidades de financiamento do fundo.
A cimeira fica ainda marcada pela presença do novo Presidente da República Democrática do Congo. Félix Tshisekedi agradeceu o “caloroso acolhimento” na organização pan-africana. Disse-se consciente de que a RDC “apresenta-se, hoje, nesta cimeira num contexto bem particular que deve orgulhar todo o continente”. O novo Presidente da República Democrática do Congo sublinhou, ainda, que “a passagem pacífica do poder entre o presidente cessante e o líder do partido da oposição mais antigo do país desmentiu todos os prognósticos do caos anunciado”.
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