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União Africana

UA: a cimeira das reformas

Na Etiópia decorreu este fim-de-semana uma cimeira extraordinária de chefes de Estado e de Governo da União Africana. Um encontro sobre as reformas da organização.

Chefes de Estado e de Governo na 11ª Cimeira Extraordinária da União Africana. 17/11/18.
Chefes de Estado e de Governo na 11ª Cimeira Extraordinária da União Africana. 17/11/18. Monirul BHUIYAN / AFP
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A 11ª Cimeira Extraordinária da União Africana decorreu em Addis Abeba e debateu o Processo de Reforma Institucional da UA.

Ao microfone de Vincent Dublange, o camaronês Pierre Moukoko Mbonjo, comissário da União Africana, ressalvou que esta cimeira ultrapassou todas as expectativas

Em primeiro lugar, esta é a primeira vez, tanto na história da Organização da União Africana como na da União Africana, que uma cimeira extraordinária de Chefes de Estado e de Governo é dedicada às reformas. Esta cimeira correspondeu às expectativas e até as ultrapassou.

No centro das decisões que foram tomadas está a reforma da Comissão da União Africana.

Passamos de uma comissão de dez membros para uma de oito membros: um presidente, um vice-presidente e seis comissários.

Os critérios de género (paridade homem-mulher) e distribuição geográfica justa entre as cinco regiões são levados em consideração. As pastas também foram revistas.

Então, há realmente algo novo. Mas não é só isso, há o método de selecção, o presidente da Comissão passará por uma fase de pré-selecção mais rigorosa.

Todos os candidatos e candidatas pré-seleccionados estarão sujeitos a um debate público que deverá ser transmitido em todo o continente. E terão ainda de fazer uma apresentação na conferência des chefes de Estado e Governo.

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Pierre Moukoko Mbonjo, comissário da União Africana

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