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Angola

Paz em Angola faz 16 anos

Angola recorda o 16° aniversário da assinatura dos acordos de paz de Luena. A assinatura destes acordos marcou o fim de largos anos de guerra civil, com curtos intervalos de acalmia, vigentes praticamente desde a independência do país em 1975.

Crianças angolanas numa aldeia que estava rodeada de minas deixadas por 27 anos de guerra. Aldeia de Liambanbo, a 40 quilómetros de Huambo. 7 de Julho de 2005.
Crianças angolanas numa aldeia que estava rodeada de minas deixadas por 27 anos de guerra. Aldeia de Liambanbo, a 40 quilómetros de Huambo. 7 de Julho de 2005. ALEXANDER JOE / AFP
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Há 16 anos, foram assinados, em Luena, província do Moxico, os acordos entre as forças governamentais e a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA).

O conflito em Angola terminou após a morte, em combate, a 22 de Fevereiro de 2002, de Jonas Savimbi, líder histórico e fundador da UNITA. Durante praticamente três décadas, morreram cerca de meio milhão de angolanos, entre militares e civis.

As comemorações oficiais do Dia da Paz e da Reconciliação nacional acontecem, esta quarta-feira, em Malanje, com o acto central a ser orientado pelo vice-presidente da República, Bornito de Sousa. O Presidente da República, João Lourenço, está ausente do país em viagem privada.

Bornito de Sousa disse que um dos principais desafios de Angola são as eleições autárquicas previstas para 2020. 

No entanto, a paz das armas não significa a paz social. Para uma verdadeira reconciliação nacional, o país precisa de políticas de Estado inclusivas, de combate à pobreza extrema e às assimetrias regionais, de promoção de desenvolvimento sustentável e de melhor distribuição do rendimento nacional, segundo os líderes políticos, religiosos e da sociedade civil. 

Neste aniversário, o bureau político do MPLA enalteceu a importância de José Eduardo dos Santos como "arquitecto da paz". Esta é a primeira vez que o aniversário acontece sem o antigo chefe de Estado em funções.

Oiça aqui a correspondência de Avelino Miguel.

01:27

Avelino Miguel, Correspondente de Angola

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