Trabalhadores da PGR de Angola iniciam greve de três semanas
Tal como anunciado na semana passada, os funcionários da Procuradoria-Geral da República encetaram hoje um movimento de greve de três semanas no intuito de reclamar a aprovação de diplomas que instauram aumentos salariais e definem condições de reconversões e promoções no sector.
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Esta greve que diz respeito a uns 1850 funcionários de todo o país visa, segundo o sindicato dos funcionários da PGR, acelerar a aprovação legal de reivindicações sobre as quais já se tinha alcançado um consenso com o anterior executivo no passado mês de Abril. Ao qualificar de "legítimas" estas exigências, Mota Liz, Procurador-Geral adjunto da República de Angola, garantiu há dias, ainda antes do início da greve, que a PGR tem estado a procurar soluções em concertação com o Ministério das Finanças, da Administração Pública, Emprego e Segurança Social e da Justiça.
Até ao dia de hoje contudo, não se chegou a nenhum consenso sobre esta matéria, um facto lamentado pelo Secretário do Sindicato dos Funcionários da PGR, Lourenço Domingos, que ao enumerar todos os sectores abrangidos pela paralisação, garantiu que as três semanas de greve serão cumpridas no caso de a tutela não responder pela positiva às suas reclamações.
Secretário do Sindicato dos Funcionários da PGR, Lourenço Domingos, entrevistado por Daniel Frederico, correspondente da RFI em Luanda
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