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ONU

Angola e Moçambique na Assembleia Geral da ONU

Angola e Moçambique proferiram os respectivos discursos no dia do encerramento da sessão de debates da 72a Assembleia Geral da ONU. Os maiores países lusófonos em África optaram por falar em inglês, com intervenções assentes nas políticas de desenvolvimento.

Assembleia geral da ONU
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António Gumende, embaixador de Moçambique junto da ONU, enfatizou a importância de Nações Unidas sólidas por forma a serem alcançados os objectivos preconizados na Agenda 2030.

O desenvolvimento sustentável foi uma das tónicas da intervenção moçambicana, para além da paz e a forma de encontrar soluções para os diferentes focos de conflito.

As mudanças climáticas tendo impacto no desenvolvimento foram uma outra vertente a ter eco na intervenção moçambicana.

Por seu lado Ismael Martins, embaixador de Angola junto da ONU, enfatizou o compromisso do seu país no domínio também do desenvolvimento sutentável.

O diplomata angolano lembrou o facto de Angola estar comprometida na passagem ao estatuto de país de desenvolvimento médio.

Ismael Martins anunciou a candidatura de Angola para o futuro Conselho de direitos humanos, lembrando à rádio ONU ser útil que este órgão tenha uma postura "dialogante", não necessariamente para punir, mas para fomentar o diálogo.

O dia de encerramento dos debates na 72a Assembleia Geral da ONU ficou ainda marcado pela intervenção de outro país lusófono.

Timor Leste falou, como os demais países de expressão portuguesa (Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Portugal e São Tomé e Príncipe), na língua de Camões. E isto contrariamente a Angola e a Moçambique que optaram por se expressar em inglês.

O próprio secretário-geral da ONU, o antigo primeiro-ministro luso António Guterres, se expressou em inglês, francês e castelhano limitando-se a agradecer numa série de línguas, inclusive em português.

O português que continua a não constar das línguas oficiais da ONU: o primeiro-ministro luso, António Costa, e o presidente de São Tomé e Príncipe, Evaristo Carvalho, enfatizaram a importância que essa língua fossse finalmente adoptada pela ONU como língua de trabalho.

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