Financiamento e conflitos marcaram cimeira UA
Chegou ao fim a 29ª cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Africana, que decorreu ontem e hoje em Addis Abeba, Etiópia. O financiamento da organização e os conflitos que afectam o continente foram as temáticas que marcaram o encontro.
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A reforma da União Africana e, essencialmente, o seu projecto de financiamento, causa ainda alguma divisão dentro dos países-membros. Vários estados, como Angola, não são favoráveis à criação de uma taxa de 0,2% sobre os produtos importados em África, porém uma grande maioria de chefes de Estado mostrou-se a favor da medida. O que pode significar a entrada em vigor do autofinanciamento em 2018.
Os líderes africanos reunidos na capital etíope decidiram o envio de uma missão conduzida pelo Comissário de Paz e Segurança da União Africana, Ismaël Chergui, à Eritreia e Jibuti. O objectivo é relançar o diálogo tendo em vista solucionar o conflito territorial que opõe os dois países, que se agravou desde a retirada das tropas do Qatar da zona tampão.
No discurso de encerramento da cimeira, o presidente em exercício da União Africana, Alpha Condé sublinhou a necessidade de uma “África a uma só voz”, que seja um continente economicamente independente e, ainda, que África seja o “futuro do mundo”.
Já aqui nesta 29ª cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Africana, o presidente da Comissão da UA, o chadiano Moussa Faki Mahamat, tinha sublinhado a necessidade de transformar África “num berço de paz e prosperidade”.
Crónica de encerramento da cimeira da UA
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