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Angola

Sinprof suspende greve no ensino geral

O Sindicato Nacional dos Professores angolanos (Sinprof) anunciou hoje a suspensão da greve no ensino geral e apelou aos professores para retomarem as aulas na terça-feira.

SINPROF - Sindicato dos Professores de Angola
SINPROF - Sindicato dos Professores de Angola SINPROF
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O professores deverão retomar as aulas na terça-feira pondo fim a uma greve de quatro dias. O Sinprof alertou que as reivindicações devem ser resolvidas até finais de Junho.

Os professores angolanos iniciaram na terça-feira, 25 de Abril, uma paralisação, a segunda em menos de um mês. O primeiro movimento de greve decorreu entre os dias 5 e 7 de Abril. Desde 2013, sindicatos e professores aguardam melhorias salariais e condições de trabalho, mas "nem 10% das reclamações foram atendidas" pelo governo.

No decorrer da greve, o secretário provincial do Sindicato dos Professores angolanos em Luanda, Francisco Laureano, foi detido durante três horas no comando da Polícia de Cacuaco pelo facto do sindicalista não ter permitido que o director municipal da Educação coagisse os professores a trabalharem no dia da greve.

O presidente deste sindicato, Guilherme Silva, denunciou a existência de intimidações e ameaças ocorridas durante os quatro dias de greve, entre 25 e 28 de Abril, mas afirmou que "os professores de ontem já não são os professores de hoje".

01:03

Presidente da Sinprof, Guilherme Silva

Para hoje estava convocada uma marcha dos professores que reivindicam reajustes salariais, melhores condições de trabalho e redução de carga horária. O secretário-geral do Sindicato Nacional de Professores e Trabalhadores do Ensino não Universitário (SINPTENU), Zacarias Jeremias, explicou-nos os motivos pelos quais a marcha foi inviabilizada.

"São manobras que acontecem, quase sempre, para poder inviabilizar actividades dos professores. Estivemos no local da marcha pelas 14h00, como nos recomendou a polícia, para impedir que os colegas pudessem marchar. Não é uma manobra normal trocar documentos e falsificar os mesmos. A polícia que tem um papel de averiguar a veracidade de documentos não é normal", descreveu Zacarias Jeremias.

 

01:00

Secretário-geral do sinptenu, Zacarias Jeremias

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