Luanda fecha colégio turco por questões de soberania
O ministro angolano do interior Ângelo da Veiga Tavares alegou questões graves de Estado e soberania e não pressões políticas, para justificar o encerramento na semana passada do Colégio Esperança Internacional mais conhecido por Colégio Turco de Luanda, mas pede desculpa pela forma como o colégio foi encerrado.
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Entretanto segundo o diário angolano O País, dois professores turcos desta instituiçao estão a ser julgados desde Janeiro em Luanda por alegadas actividades ligadas a branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo internacional e associação a movimentos politicos com ligações à tentativa de golpe de Estado na Turquia.
De recordar que um decreto presidencial de 3 de Outubro ordenava o encerramento do Colégio Turco de Luanda e a expulsão de 3 funcionários turcos do mesmo, agora com nova gestão, mas na altura propriedade da organização Hizmet.
Trata-se do clérigo turco exilado nos Estados Unidos Fetullah Gullen, que o presidente Erdogan responsabiliza pelo golpe de Estado militar falhado de 15 de Julho do ano passado.
Em janeiro passado em Maputo o presidente turco pediu ao seu homologo Filipe Nyusi que encerrasse os estabelecimentos da organização de Fetullah Gullen no país e fez o mesmo em relação à Africa do Sul e Tanzânia
Palavras do ministro angolano do interior Ângelo da Veiga Tavares num registo gentilmente cedido pela RNA
Ângelo da Veiga Tavares
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