Tribunal angolano decretou fim da prisão preventiva dos 15 jovens

Um passo importante foi dado no processo dos 15 jovens detidos desde 20 de Junho, o juiz decretou o fim da prisão preventiva, no entanto os jovens deverão cumprir prisão domiciliária, que foi recusada pela defesa.

Símbolo da Justiça. Ric e Ette/Flickr

O juiz decretou o fim da prisão preventiva. A defesa dos 15 jovens, detidos desde 20 de Junho e acusados de actos preparatórios de rebelião, entende que o tribunal começa a vê-los como inocentes. Os 15 jovens na sexta-feira poderão cumprir prisão domiciliária.

Entretanto o activista angolano Sedrik de Carvalho, detido desde 20 junho em Luanda, ameaçou suicidar-se em carta aberta.

Sedrik de Carvalho iniciou hoje uma greve de fome, juntando-se a mais quatro arguidos, que decidiram enveredar por aquele protesto contra a morosidade do julgamento, que se arrasta desde 16 de Novembro.

Na semana passada, os 15 activistas em detenção anunciaram, em carta enviada ao Presidente da República, José Eduardo dos Santos que iriam iniciar uma greve de fome colectiva, caso a audição dos réus em julgamento não terminasse naquela semana.

Um dos advogados dos jovens julgados por tentativa de golpe de estado, David Mendes, o Juiz o Tribunal de Benfica, nos arredores de Luanda, referiu que o ministério público quer colocar os réus em prisão domiciliária mas a defesa recusou, dizendo que é uma decisão ilegal. Paralelamente, David Mendes, afirma que o jovem Sedrick de Carvalho que ameaçou suicidar-se está bem.

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David Mendes, um dos advogados dos jovens julgados