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Estados Unidos/ terrorismo

Obama confirma morte de refém americana por grupo Estado Islâmico

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, confirmou nesta terça-feira (10) a morte de uma norte-americana que era mantida refém pelo grupo radical Estado Islâmico. Kayla Mueller era uma agente humanitária que foi sequestrada pelos jihadistas na Síria.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, confirmou nesta terça-feira (10) a morte da americana Kayla Jean Mueller, de 26 anos.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, confirmou nesta terça-feira (10) a morte da americana Kayla Jean Mueller, de 26 anos. REUTERS/Mueller Family/Handout via Reuters
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Na sexta-feira (6), os extremistas afirmaram que a refém tinha sido morta em Raqa (Síria), durante um bombardeio realizado pela força aérea jordaniana. O ataque ocorreu em represália à divulgação de um vídeo mostrando o assassinato de um piloto jordaniano pelos terroristas.

“É com imensa tristeza que nós soubemos da morte de Kayla Jean Mueller”, declarou Obama, em um comunicado divulgado pela Casa Branca. O presidente garantiu que os Estados Unidos vão “procurar e levar à Justiça os terroristas responsáveis pela captura e a morte de Kayla”.

As circunstâncias da morte não foram esclarecidas. Bernadette Meehan, porta-voz da Casa Branca, relatou que a família da vítima recebeu uma mensagem dos sequestradores no fim de semana, trazendo novos detalhes sobre a situação.

Os serviços de inteligência norte-americanos confirmaram as informações e concluíram que Kayla estava mesmo morta, conforme Meehan. Em um comunicado, o secretário de Estado americano, John Kerry, declarou que o grupo "Estado Islâmico, e somente o Estado Islâmico, é o responsável” pela morte da mulher.

Trabalho humanitário

A refém era do estado do Arizona e tinha 26 anos. Ela trabalhava para uma ONG turca e foi sequestrada em agosto de 2013 ao sair de um hospital da cidade de Aleppo, no norte da Síria. A localidade é palco de intensos combates desde que o conflito sírio se espalhou pelo país.

Os familiares da vítima disseram estar “com o coração partido”. “Kayla era uma trabalhadora humanitária séria e cheia de compaixão. Ela dedicou a sua curta vida a ajudar todos aqueles que não têm liberdade, justiça e paz”, escreveram os pais dela, Carl e Marsha Mueller.
 

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