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Integração

Celac pode ser alternativa à OEA, diz Chávez

Presidentes e representantes dos 33 países da América Latina fundam nesta sexta-feira, em Caracas, a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac). A nova organização pretende combater a desigualdade social na região.  

O presidente de Venezuela, Hugo Chávez, e a presidente brasileira, Dilma Rousseff, em cerimônia de assinatura de acordos em Caracas.
O presidente de Venezuela, Hugo Chávez, e a presidente brasileira, Dilma Rousseff, em cerimônia de assinatura de acordos em Caracas. ©Reuters.
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A Celac, como indica a sigla, nasce sem a presença dos Estados Unidos e o Canadá e com o desafio de ser uma alternativa à OEA (Organização dos Estados Americanos). Segundo o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, a Celac será um “grande pólo de poder” e que,  venha a substituir a “velha e desgastada OEA”.

Grande defensor da integração latino-americana em seus discursos, Chávez alfinetou os Estados Unidos. “A OEA é o velho, e um espaço manipulado e dominado pelos Estados Unidos. A Celac é um espírito novo”, disse antes de um encontro com a presidente brasilleira Dilma Rousseff. A OEA reúne 34 países americanos com exceção de Cuba.

Já no lançamento da Celac, a delegação cubana é um dos principais destaques e conta com a presença do presidente Raul Castro. “A Celac será o maior feito institucional de maior transcedência no nosso hemisfério”, escreveu Castro no Granma, jornal ofical de Cuba.

Paralelamente à cúpula de fundação da Celac, dois encontros estão agendados. Amanhã, a capital venezuelana sedia a 8ª reunião do Conselho Ministerial da Petrocaribe, um Acordo de Cooperação Energética promovido pela Venezuela do qual se beneficiam 14 países da região e uma reunião de alto nível da União de Nações Sul-Americanas.

Brasil e Venezuela

Em sua primeira visita à Venezuela desde a sua posse, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, assinou 11 acordos de cooperação com o país nas áreas de energia, finanças, agricultura e telecomunicações. A corrente de comércio bilateral em 2010 foi  US$ 4,6 bilhões.

 

 

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