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Golfo do México/Maré negra

Tempestade Bonnie enfraquece e BP retoma limpeza de petróleo

A tempestade tropical Bonnie, que interrompeu temporariamente as operações de contenção do vazamento de petróleo no Golfo do México, perdeu intensidade. A companhia petrolífera BP retomou os trabalhos, enviando à região uma plataforma de perfuração de petróleo.

Embarcações que operam na zona do vazamento poderão retomar os trabalhos após passagem da tempestade tropical Bonnie pelo Golfo do México.
Embarcações que operam na zona do vazamento poderão retomar os trabalhos após passagem da tempestade tropical Bonnie pelo Golfo do México. Reuters
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A tempestade tropical Bonnie perdeu intensidade neste sábado, em sua passagem pelo Golfo do México, permitindo à companhia petrolífera BP retomar os trabalhos de despoluição e de contenção da maré negra. A BP informou já ter enviado à região uma plataforma de perfuração considerada fundamental na estratégia da empresa para cessar o vazamento.

Especialistas de institutos de pesquisas do sul dos Estados Unidos apontam aspectos positivos e negativos da passagem da tempestade Bonnie pela região atingida pela maré negra. Peter Ortener, diretor do Instituto de Estudos Marinhos da Universidade de Miami, acha que as ondas e os ventos vão empurrar quantidades importantes de petróleo para o litoral, podendo invadir até o interior das terras. "Isso vai reforçar a destruição de habitats frágeis, como estuários e mangues, numa época do ano em que várias espécies ocupam essas áreas para a reprodução", disse o cientista. A tempestade pode, entretanto, acelerar a degradação das camadas de petróleo, segundo o pesquisador.

Manhar Dhanak, diretor do instituto de Engenharia para Oceanos da Florida Atlantic University, é pessimista e estima que os ventos e a correnteza vão aproximar o petróleo do litoral da Louisiana, espalhando os detritos por áreas extensas. Ele teme que o petróleo derramado entre na corrente de água quente conhecida como Gulf Stream, levando petróleo até o arquipélago de Keys, na Flórida.

Laurent Cherubin, oceanógrafo da Universidade de Miami, acredita que a passagem da tempestade em alto mar poderá ajudar na diluição do petróleo na água.

 

 

 

 

 

 

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