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Estados Unidos/Maré negra

Novo sistema contém vazamento de petróleo no Golfo do México

Pela primeira vez em três meses, o grupo britânico BP conseguiu fechar hermeticamente o poço de petróleo que provocou a pior maré negra na história dos Estados Unidos.A operação foi possível graças a um novo dispositivo de contenção instalado, na última segunda-feira, no Golfo do México.

Imagens captadas por vídeo mostram o sistema de contenção instalado pela BP no local do vazamento, no Golfo do México.
Imagens captadas por vídeo mostram o sistema de contenção instalado pela BP no local do vazamento, no Golfo do México. Reuters
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Ainda é cedo para declarar vitória, mas o vice-presidente da BP Kent Wells está otimista com as chances de a BP finalmente ter conseguido controlar o vazamento de petróleo iniciado no dia 20 de abril, no Golfo do México, com a explosão da plataforma Deepwater Horizon. Na última segunda-feira, a BP instalou um novo funil ao redor da tubulação danificada da plataforma, que naufragou dois dias após a explosão. Engenheiros da BP fecharam as válvulas do sistema e os canos, em princípio, resistiram bem à pressão. Até o momento, o novo dispositivo foi capaz de conter o vazamento de petróleo.

Apesar de animadora, a solução não é definitiva. Ainda serão realizados testes para medir a pressão que escapa dos canos para saber se eles podem ser selados sem causar novos problemas. Esses testes foram iniciados na manhã desta sexta-feira e devem durar 48 horas. Para a BP, esta fase de testes é essencial para confirmar a eficiência do dispositivo.

Segundo a empresa britânica, o funil permite recuperar de 60 a 80 mil barris de petróleo por dia. Considerada a pior maré negra na história dos Estados Unidos, o vazamento de petróleo já derramou entre 365 e 715 milhões de litros de óleo no Golfo do México, poluindo o litoral de quatro estados norte-americanos.

De acordo com um relatório do jornal Financial Times, a BP pretende vender cerca de US$ 20 bilhões de ativos para financiar as despesas da catástrofe. Cerca de US$ 3,5 bilhões já foram gastos com a limpeza da costa e mais de 110 mil pedidos de indenização foram registrados. 

Mariana Brugger, em colaboração para RFI

 

 

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