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França/Argélia

Autor do atentado de Lyon confessa ter agido em nome de Daesh

Mohamaed Hichem, jovem argelino de 24 anos está sob custódia policial desde segunda-feira e confessou ser o autor em nome de Daesh do atentado de sexta-feira passada em Lyon, que causou 13 feridos ligeiros.

Imagem de uma câmara de vigilância mostrando o autor do atentado de Lyon
Imagem de uma câmara de vigilância mostrando o autor do atentado de Lyon Handout / FRENCH POLICE / AFP
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O jovem Mohamed Hichem chegou a França no verão de 2017, onde pretendia prosseguir os seus estudos em informática, mas não conseguiu obter o respectivo visto, pelo que se encontrava em situação ilegal, embora sem cadastro judical.

Depois de ter negado o seu envolvimento, esta quarta-feira (29/05) ele admitiu ter prestado vassalagem ao auto-denominado grupo Estado Islâmico e ter construido a bomba artesanal, despoletada à distância sexta-feira 24/05) perto da estação de caminho de ferro de Lyon Perrache, em Lyon,terceira cidade mais populasa em França.

Desde segunda-feira (27/05) ele está sob custódia policial nos serviços anti-terroristas em Levallois-Perret, nos arredores de Paris, bem como o seu irmão mais novo, enquanto os seus pais foram libertados na tarde desta quinta-feira (30/05) por falta de provas.

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Mohamed Hichem confessou ser o autor do atentado de Lyon

Mohamed Hichem admitiu ainda esta quarta-feira (29/05) ter confeccionado em nome de Daesh o pacote armadilhado, que explodiu na passada sexta-feira (24/05) frente a uma padaria, numa rua comerciante e pedonal da cidade de Lyon e segundo fontes policiais, que com esse acto pretendia fazer aumentar o voto populista e racista antes das eleiçõs europeias do passado domingo, para incitar os muçulmanos à revolta.

Os investigadores além de posssuirem imagens de uma câmara de vigilância situada perto da padaria (ver fotografia acima), encontraram vestígios do seu ADN nos destroços da embalagem armadilhada.

Em casa de Mohamed Hichem foram também encontrados produtos utilisáveis para fabricar engenhos explosivos artesanais, como garrafas de amoníaco, ácido clorídrico, água oxigenada e TATP - peróxido de acetona - um produto muito instável, utilizado nomeadamente nos atentados de 13 de Novembro de 2015 em Paris e Saint Denis, que causaram mais de 180 mortos, incluindo os 7 terroristas e mais de 350 feridos.

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