Rajoelina, presidente eleito regressa ao poder, no Madagáscar
Andry Rajoelina, volta de novo ao poder, no Madagáscar, após a confirmação, ontem, da sua vitória, pelo Tribunal constitucional, das eleições presidenciais de 19 de dezembro de 2018. Rajoelina, dirigiu-se logo à nação, declarando que ia unir o país, nomear o governo e começar a trabalhar para o desenvolvimento do país. O seu adversário, Ravalomanana, que tinha denunciado fraudes, reconheceu hoje, a vitória de Rajoelina.
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O Tribunal constitucional malgache, confirmou ontem a vitória de Andy Rajoelina nas eleições presidenciais de 19 de dezembro, no Madagáscar.
Por outro lado, os juízes constitucionais rejeitaram o recurso apresentado pelo adversário, Marc Ravalomanana, que denunciou fraudes eleitorais.
Segundo o Tribunal constitucional, Rajoelina, ganhou a segunda volta da eleição presidencial, com 55,66% dos votos, enquanto Marc Ravalomanana, 44,34%.
Os 2 antigos presidentes tinham declarado durante a campanha da segunda volta que foi muito violenta que aceitariam os resultados das eleições, mas, Marc Ravalomanana, denunciou fraudes e não reconheceu a sua derrota.
Contudo, confirmada a vitória de Rajoelina pelo Tribunal constitucional, Ravalomanana, acabou por reconhecer esta quarta-feira os resultados das eleições presidenciais e o vencedor.
Num vídeo nas redes sociais, Ravalomanana, declarou:"Felicito-o e desejo-lhe sucessos no cumprimento da missão que lhe incumbe".
Por seu lado, o vencedor das eleições presidenciais, Andry Rajoelina, já se tinha dirigido à Nação, ontem, com a confirmação dos resultados pelo Tribunal constitucional, declarando ir trabalhar para "unir e desenvolver o país".
Numa entrevista exclusiva a Sarah Tétaud da RFI Afrique, Rajoelina, afirmou que logo depois da sua investidura a 19 de janeiro, vai "nomear o seu primeiro ministro e o governo e trabalhar o desenvolvimento do país."
Andry Rajoelina, presidente eleito, no Madagáscar, em entrevista à RFI
"Vou unir todo o povo malgache e agradeço a todos e a todas que votaram por mim, que confiaram em mim, e, sobretudo, que acreditaram no meu programa e que acreditam no futuro de Madagáscar. Vou nomear rapidamente o Primeiro-ministro, logo depois da investidura e a seguir nomear igualemnte os ministros do governo.
Já preparámos tudo e pensamos estar à altura do desafio que nos foi lançado e desenvolver agora Madagáscar. Madagáscar precisa duma alternância democrática; de paz, para realmente desenvolver o país. Vamos tentar recuperar o atraso de desenvolvimento de Madagáscar em muito pouco tempo."
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