Somália expulsa representante da ONU
O governo da Somália instou o enviado das Nações Unidas para deixar o país acusando-o de, citamos "ingerência deliberada" na sua "soberania". Numa altura em que três pessoas ficaram feridas após disparos contra edifício da ONU em Mogadíscio.
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Esta decisão das autoridades da Somália ocorre poucos dias após Nicholas Haysom ter dado conta da sua preocupação perante a actuação das forças de segurança nos recentes actos de violência que se traduziram em vários mortos.
Forças de segurança que contam, aliás, com o apoio da ONU.
Este advogado sul-africano e diplomata experiente tinha sido nomeado para o cargo em Setembro passado, antes de ser enviado da ONU para o Sudão e o Sudão do Sul.
Entre 13 e 15 de Dezembro forças de segurança reprimiram protestos em Baidoa, no sudoeste, quinze pessoas morreram e cerca de 300 outras foram detidas, em causa a contestação à captura de um responsável dos islamitas shebab.
Neste contexto três pessoas ficaram feridas nesta terça-feira em disparos de morteiro contra a principal base da ONU em Mogadiscio, a capital.
O ocorrido foi reivindicado pelo grupo shebab, afiliado à rede Al Qaeda, uma organização que combate o governo somali que, este, é apoiado pela comunidade internacional.
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