Pongo rock nas Trans Musicais de Rennes
O segundo dia da quadragésima edição das Trans Musicais de Rennes foi marcado pela passagem do bluesman Robert Finley, da banda The Black Pumas, pela nova cena holandesa e sobretudo pelas vibrações kuduristas da angolana Pongo.
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O concerto da angolana Pongo, numa exclusividade do festival Les Trans Musicales de Rennes, estava horas antes nas bocas e ouvidos, da capital da Bretanha francesa.
Encarnada em rocker, acompanhada por um DJ e um baterista, Pongo entrou em palco, cerca da meia-noite e vinte, diante de uma sala abarrotada do Parque de Exposições de Rennes.
O concerto de uma hora, caracterizou-se pela cadência frenética de um kuduro em formato de rock, que recicla tradições angolanas como o kabetula, a rebita e tendências mais contemporâneas como o semba, a house music, o funk, o hip-hop e outras da chamada pos-electrónica.
Pongo, chegou, viu, foi vista e aplaudida, e propulsou para outras esferas o kuduro dos anos dois mil e dez.
Antes do seu concerto, Pongo resumiu-nos a importância da sua participação num evento com a dimensão internacional e artística de Les Trans Musicales de Rennes.
Pongo e seu concerto nas Trans Musicales de Rennes
Entre o makossa, o rock ,o funk, o afrobeat, a tradição folk e a energia do bikutsi, os Bafang, duo franco-camaronês formado pelos irmãos Lancelot na guitarra e bateria destacou-se igualmente com os seus riffs e uma roupagem pesada que nos faz lembrar a época dos Power trios.
Nesta sexta-feira, os holofotes convergirão nomeadamente para o tradicional rapper Morena Leraba do Lesotho, a cantora Muthoni Drummer Queen do Quénia, bem como os nova-iorquinos do colectivo Underground System, que revisitam afrobeat ,funk e ritmos afro-latinos.
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