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UNIÃO AFRICANA

UA pronta para lutar contra corrupção

Arrancaram, esta manhã, em Nouakchott, os trabalhos preparatórios da 31ª cimeira da União Africana, com o conselho ordinário de ministros. “Como vencer a luta contra a Corrupção: uma via sustentável para Transformar África” foi o tema escolhido em Janeiro deste ano. Seis meses depois a organização panafricana diz-se pronta a colocar em marcha o tema contra a corrupção em África.

Reunião de chefes da diplomacia da União Africana em Nouakchott, Mauritânia, a 28 de Junho de 2018.
Reunião de chefes da diplomacia da União Africana em Nouakchott, Mauritânia, a 28 de Junho de 2018. RFI/Neidy Ribeiro
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Josefa Sacko, comissária da União Africana para a Economia Rural e Agricultura, admite que a corrupção é uma ameaça ao desenvolvimento do continente.

A partir de agora vai entrar em execução o tema contra a corrupção em África. Nós vamos começar a elaborar medidas de acompanhamento para monitorizamos o problema da corrupção que é um problema muito grave e que afecta a implementação da agenda 2063 (…) Isto serve para fazermos advocacia para os efeitos nefastos da corrupção em África”, garantiu.

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Josefa Sacko, comissária da União Africana para a Economia Rural e Agricultura

Financiamento da organização

Nos próximos dias, a questão do financiamento da organização volta a ser debatida pelos Estados membros.

O pagamento da taxa de 0,2% continua a suscitar alguma “reticência” junto de vários países que têm vindo a adiar a sua aplicação, porém já há mais de 20 estados que adoptaram o sistema, reconhece o embaixador de Angola na Etiópia, Arcanjo do Nascimento.

Alguns países têm procedimentos normativos internos que dificultam a implementação da taxa de acordo como foi prevista pela União Africana. Mas, também a decisão da União Africana é clara. Porém, a União Africana tem sido clara, os países vão adaptá-la às suas realidades. Já há um grande número de países, pelo menos 23, que aderiram a esse formato e outros estão em processo de adaptação”, explicou.

Financiamento G5 Sahel

Os chefes de Estado da força de luta antiterrorista G5 Sahel e o Presidente francês Emmanuel Macron vão tentar, em Nouakchott, encontrar uma resposta para esta força estratégica, face à hostilidade argelina.

O embaixador de Angola na Etiópia, Arcanjo do Nascimento, reconhece os desafios da região do Sahel, cuja situação se tem vindo a deteriorar nos últimos anos, todavia admite que é preciso “harmonizar”.

Houve uma deterioração desde 2011 que tornou a região mais precária, com o surgimento dos movimentos fundamentalistas e da acção dos movimentos terroristas. O que nós vamos tentar fazer é harmonizar, porque já existem algumas iniciativas em curso, apoio internacional. É preciso saber como é que vamos harmonizar todas essas iniciativas para poder encaminhar os recursos para atacar os elementos que tem provocado a deterioração da situação”, concluiu.

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