Pelo menos sete mortos em Kinshasa
Pelo menos sete pessoas perderam a vida em Kinshasa no decorrer das manifestações deste domingo. As forças de segurança congolesas dispararam tiros para o ar e lançaram gás lacrimogéneo, esta manhã, numa igreja do centro de Kinshasa.
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A oposição e sociedade civil congolesa têm exigido a saída do presidente Kabila até hoje, 31 de Dezembro de 2017 e apelam à participação de marchas, considerada de alto risco e proibida pelas autoridades.
O adiamento alimentou suspeitas de que Joseph Kabila tentará eliminar limites constitucionais de mandato que o proíbem de concorrer novamente. Que aumento o medo de que o país volte ao tipo de guerra civil que matou milhões de congoleses.
As autoridades proibiram uma manifestação organizada por igrejas católicas e prevista para amanhã em Kinshasa.
Cerca de 50 pessoas foram, esta tarde, presas em Kinshasa. Outras 25 pessoas teriam sido presas e mais três ficaram gravemente feridas, na cidade do sudeste de Kamina, acrescentou o activista.
Entre os 3.2 milhões de pessoas que passam fome, há pelo menos 400 mil crianças menores de cinco anos que sofrem de desnutrição aguda grave.
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