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FRANCOFONIA

G5 Sahel defendido pela Francofonia e presidente francês

O financiamento da força G5 Sahel, para a luta contra o terrorismo na África ocidental, foi tema do encontro mantido nesta segunda feira em Paris entre o chefe de Estado, Emmanuel Macron, e a secretária geral da Francofonia, Michaëlle Jean.

A canadiana Michaelle Jean, secretária geral da Organização internacional da Francofonia, no Eliseu em Paris a 31 de Julho de 2017.
A canadiana Michaelle Jean, secretária geral da Organização internacional da Francofonia, no Eliseu em Paris a 31 de Julho de 2017. PATRICK KOVARIK / AFP
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Michaëlle Jean, antiga refugiada haitiana no Canadá, país de que viria a tornar-se Governadora geral, assumiu os desígnios da Organização Internacional da Francofonia (OIF) em Novembro de 2014 sendo a primeira mulher no cargo.

Neste seu primeiro encontro em Paris com o presidente francês Emmanuel Macron a líder da OIF abordou temas relacionados com a organização que conta 84 Estados membros.

Dentre eles constam os lusófonos Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe, com Moçambique a beneficiar do estatuto de país observador.

Ambos os dirigentes prometeram "mais pragmatismo e reactividade" no espaço francófono, nomeadamente nas áreas da segurança, desenvolvimento e luta contra o terrorismo.

A implementação da força G5 Sahel foi um tema em foco. Um dispositivo envolvendo Mali, Chade, Mauritânia, Burkina Faso e Níger para combater o terrorismo nesta região da África ocidental que recebeu luz verde da ONU a 21 de Junho.

Os países africanos implicados devem fornecer os meios militares, mas continuam por obter parte dos financiamentos necessários.

Um caso que mereceu a atenção de Macron e de Jean.

Eis a tradução de um excerto das suas declarações a Esdras Ndikumana a este respeito:

"A União Europeia trouxe a sua contribuição.

Mas sabíamos já que estes contributos não seriam suficientes.

A França responde de forma significativa e levou mesmo o caso junto do Conselho de segurança.

Sobre a criação desta força G5 Sahel para lutar contra o terrorismo é necessário encontrar um pouco mais do que 400 milhões de euros.

E isto para garantir a sua implementação.

Poder-se-ia dizer que a quantia é astronómica, mas parece-me que isto é exequível.

A partir do momento em que a comunidade internacional compreende a situação e responde  a esta necessidade.

Porque contribuir financeiramente para os recursos necessários visando garantir a existência e a implementação desta força é algo de necessário, não só para a África ocidental, como para o mundo."

Ouça aqui o excerto em questão:

00:49

Michaëlle Jean, secretária-geral da OIF, tradução de Isabel Pinto Machado

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